


O fato sem politicagem 29/04/2022
Enquanto não encontrarmos um líder de quatro costados, que possa vir dignificar o cargo de presidente da República, não vai adiantar fazer seleções, sociedades entre siglas partidárias, delimitar pensamentos voltados para ideologias, filosofias, religiões, ou qualquer coisa que o valha. Essa terceira via é mais uma oportunidade de se negociar o que resta do Estado brasileiro para ser rateado; e a esquerda procura se agrupar no entorno da coexistência do pandemônio.
Quando se trata de múnus público, nada mais cobiçado nos últimos tempos há toda uma manifestação de ansiedade e imponderável desejo de vitória, não pelo que o objeto de demanda seja para servir ao povo, pelo contrário, é o caráter comprobatório de usufruir dos deleites proporcionados pelos cargos alcançados, muitas vezes de permanência quase que vitalícia, porém de eterno prestígio junto aos seus apaniguados.
Não devia ser dessa forma, afinal, um país Democrata e Republicano devia estar em festa com a aproximação das eleições, já em outubro próximo, entretanto, o que verificamos é um mar de lama sendo explorado por todas as alas que se sentem no direito de disputar o cargo mais precioso da República, sua presidência, mesmo o STF achando que é discutível e seus membros se colocando acima de qualquer possibilidade de controle do Estado brasileiro.
Não posso assegurar que o atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, seja efetivamente, candidato à sua reeleição, são tantas as incorreções e embate entre os Poderes que nada pode ser julgado de possível antes que os órgãos competentes deliberem para que os candidatos possam ser avaliados pelos eleitores, com vitória para aquele que o eleitor venha julgar o menos ruim para ocupação do cargo.
Tudo indica que a escolha recairá entre os dois candidatos que polarizam a política nacional, a chance de aparecer um terceiro candidato com reais possibilidades de vitória, ela é mínima, nesse caso, não sairemos do mesmo, ou seja, continuará, o negacionista, Bolsonaro ou retornará o velho e manjado corrupto da esquerda brasileira e seus aliados de plantão, ansiosos para retornarem à cena do crime, local que eles se sentem mais a vontade para a prática de suas traquinagens.
Agora em 2022 o brasileiro terá a segunda oportunidade de fazer a sua opção eleitoral, para presidente da República, por eliminação, sem escolha, vai votar como se estivesse em um voo sem piloto, comandado por um piloto automático, até que o combustível acabe, ou seja, mais quatro anos de penúria e no final teremos uma nação em pânico, com resgate das sobras daquilo que restará no meio dos escombros, essa é a imagem que imagino em 2026. Que Deus seja louvado!

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