O fato sem politicagem 25/08/2022
Momentos de aflições, época de devaneios, os homens já não são icônicos, a cizânia passou a fazer parte das conversas reservadas aos entendimentos sociais, ficou distante o regalo nos bons momentos, imprópria é a palavra ao se referir ao próximo como amigo, distante é o hoje quando ele for amanhã sem conotações de futuro, é a nuvem negra cobrindo o espaço já dividido por muitos, mesmo que a maioria não tenha sido autorizada; mortalha sem ser em cambraia.
Trazendo o assunto longe do leito do rio quase seco, nos últimos dias, com ausência de chuvas e a natureza sofrida e murmurante suplica de forma compulsiva a piedade dos que lhe trata com indiferença e arrogância, levando o flagelo ao dorso inocente, sem culpa, porém condenado por ser parcioneiro, segundo o julgo de quem por ironia não tem competência nem mesmo para opinar, pois também faz parte da responsabilidade do rio secar.
Acuando o assunto na página branca, que em breve será mesclada, podemos afirmar; o mundo esse tão judiado planeta azul, talvez verde, amanhã cinza chumbo, aos poucos vem mostrando sua raiva, sua ira, seu desencanto com o animal que se diz superior, o homem; com instrumentos de pontas fura seu solo, roubando suas riquezas, envenena suas águas, matando seus peixes e inocentes animais, derrubando suas árvores, tornando irrespirável o ar que nos sustenta.
Em tempos de guerras, a usura humana ainda faz do homem um invasor de terras vizinhas ou distantes, indiferente é espaço a ser ultrapassado, o importante e juntar valores materiais para se sentir importante, esse tipo de atitude sempre foi inerente ao ser humano. Enquanto isso, nações são oprimidas povos com dificuldades para se alimentarem e quando os têm, paga o preço do avarento, que sangra sua espécie para fazer fortuna material.
O mês de agosto vai chegando ao seu final, como não podia ser diferente, o Brasil em marcha para as eleições de outubro, a imprensa esquerdista dita suas normas, abre espaço para os pronunciamentos dos pretendentes ao Executivo nacional, as normas para as devidas entrevistas mudam de acordo com o candidato da vez, enquanto o atual presidente foi simplesmente tratado como candidato normal e sem deferência, o segundo inscrito foi referendo em prosa e verso.
Hoje, 25 de agosto, teremos o terceiro pretendente, segundo aquele que é tido na preferência da maioria da imprensa nacional como o ideal aos seus interesses, e como tal já imagino que deve ser tratada de forma diferenciada, com todas as pompas que o momento exige para se tratar bem de um hóspede considerada persona grata em sua casa, casa essa que deseja apenas locupletar-se das benesses do Poder, caso esse favorito a opinião dele venha assumir a presidência da República novamente.
Enquanto a campanha avança em direção ao descalabro de um país resignado com seu destino, destino esse compartilhado com a maioria de pessoas sem iniciativa ou atitude que prevaleça a rejeição da penúria e a sordidez, impregnada pelas mentiras, ou inverdades dos que deviam pelo menos evita-las. Infelizmente fazemos parte de um país que os homens de bem perderam a esperança de pelo menos lutarem pelos seus filhos, por eles não há mais tempo de reação.
Genival Dantas
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