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Foto do escritorGenival Dantas

Somos todos produtos de narrativas falsas e verdadeiras








Novo governo velhas práticas 21/02/2023




Nabucodonosor (conhecido como Nabu-cudurri-utsur) reinou na Babilônia entre 605 a.c. até 562 a.c., tido como o segundo e melhor rei do império Neobabilônico, como um renomado construtor, mesmo sendo um emérito idealizador foi responsável pela derrubada do templo de Salomão, para compensar a história ele foi construtor dos Jardins Suspensos da Babilônia, presente para sua esposa e considerados uma das setes maravilhas do mundo antigo.


Essa narrativa é para elucidar o que efetivamente somos lembrados pelos nossos historiadores, com notas mais precisas depois do alemão Johannes Gutemberg (1398/1468) ter desenvolvido a primeira máquina de impressão, com tipos móveis, no entorno de 1439 (século XV) mesmo sendo sabedores que somos das ideologias constantes na maioria dos narradores da história, dessa forma, devemos procurar pesquisar tudo que lemos suscitando dúvidas e dados escuros.


Nossa geração se encontra no meio de uma verdadeira avalanche de informações, sendo colocadas na mídia escrita e eletrônica, com tamanha divergência nos dados que fica impossível, mesmo para o eleitor mais atento tentar entender o que é um fato verdadeiro ou falso. Agora vem o atual governo tentar determinar o que é fake News para poder condenar os produtores de desinformações, queremos saber quem vai julgar e que critérios serão levados em consideração.


Partindo do princípio que até mesmo o Judiciário tem periclitado em alguns julgamentos, mormente nos casos quando a decisão é contra o pensamento ideológico da Direita, as decisões, preponderantemente, caso de alguns ministros do STF, a decisão é sempre desfavorável aos réus. Fica, portanto, desde já, prejudicada qualquer ação que seja levada aquele Poder do Judiciário, pois presume-se parcialidade, nesses casos, absoluta.



Considerando que há possibilidades reais de um historiador, atual, tenha predileção pela linha política do Lula da Silva, atual presidente, e um outro defenda os ideais do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ambos, escritores venham escrever a biografia dos seus agraciados, certamente o resultado não sairá totalmente isenta de opiniões favoráveis aos seus favoritos, infelizmente essa é uma realidade dificilmente de ser evitada e o que requer isenção total do escritor. Coisa rara.


Como eu sempre estudei a história da política nacional, preponderantemente da política nordestina, acompanhando de perto seus aspectos, em alguns momentos até ajudando a fazê-la, quando em certa ocasião aceitei ser presidente de um Partido, objetivo maior era realmente conhecer essa organização política para poder escrevê-la posteriormente, devo admitir que se trata, realmente, de empresas como tantas outras, em busca do seu protagonismo na sociedade.


Fiquei muito decepcionado com a conclusão que cheguei no final da experiência, não é nada agradável conviver dentro de uma sociedade composta de gente, na maioria das vezes, não tendo nenhuma ideologia coletiva, lutando pela população, porém, buscando lucrar com suas ações em detrimento do bem comunitário. Confesso que é uma sensação de desconforto total. Se você é um cidadão de boa formação moral, antes de entrar na política, reflita bastante.


Claro que não há apenas pessoas do mal, porém a possibilidade de você se desviar lá dentro é muito grande, as pessoas operam com grandes somas de dinheiro, as decisões são sempre agregadas umas às outras, você sempre incorre no risco de ficar devendo favores políticos e ter que pagar com a mesma moeda para não ser sacado do meio. Se você puder cooperar com a população sem a participação política, faça dessa forma que será melhor. Isso é um fato real.




Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista












































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