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Foto do escritorGenival Dantas

Quando a neutralidade parece mais um ato covarde








O fato sem politicagem 02/03/2022


Como deixou escrito, Janusz koeczak, pseudônimo de Henryk Goldszmit (1878/1942) nascido em Varsóvia e assassinado em Treblinka, polonês pensador, médico, pedagogo e escritor infantil: “quem se preocupa com os dias semeia o trigo, quem se preocupa com os anos planta árvores e quem se preocupa com as gerações educa pessoas. ”


Essa sequência de preocupações diz muito daquilo que os homens deviam se preocupar, fases e responsabilidades distintas, colocando cada qual no seu respectivo quadrado, entretanto, não sei se pela velocidade imprimida pelo tempo, ou se pela necessidade que os resultados apareçam logo, o ser humano passou a ser um Ser atabalhoado.


Esse fato tem trazido desastrosas e desastradas consequências para os homens, mormente àqueles que têm poder de comando e decisão em uma escala de valores cujos resultados podem ser acarretar resultados desastrosos para a humanidade, principalmente nessa fase aguda de destemperança em que nos encontramos, com uma provável guerra mundial em nossa porta.


Esse caso absurdo que ocorre entre Rússia e Ucrânia, tem leva, cooperarem para que a paz seja, efetivamente, restabelecida naquela região, com movimentos internos, patrocinados pela sociedade civil, de cada país, independente de credo religioso, ideologia política, ou coisa que o valha.


O nosso atual governo tem se portado como se a vida, nesse espaço físico que compartilhamos com outras raças e seres fosse infinita, para todo o sempre, e que vivêssemos como verdadeiras ilhas sem a mínima necessidade de compartilharmos nossas alegrias e tristezas com os nossos pares, puro engano, somos carentes da presença e participação de todos.


A Ucrânia é um país com vida própria, dentro das suas limitações, assim como o próprio Brasil, não é justo que uma nação por mais portentosa que seja, venha infringir as leis acordadas pelos seus pares pelo bel prazer de tentar, com sua supremacia financeira e militar, controlar o seu vizinho, caso específico da Rússia contra a Ucrânia, tentando restabelecer um império.


Qualquer que seja o motivo alegado pelos russos é preciso que se respeito o direito individual e coletivo de uma nação e as demais têm o dever que os direitos sejam, efetivamente, respeitados, não adianta dizer que a guerra fica, fisicamente distante do nosso país, ela vai respingar em nossas vidas, vai representar um custo adicional em nossa vida, isso é fato em qualquer guerra.


Outro detalha é que mesmo distante do nosso espaço físico, as consequências de um conflito mundial normalmente sobre para todos, a conta é sempre dividida por todos, com perdas financeiras, materiais e humanas. É preciso que os políticos do nosso país façam que nossa posição seja revertida e que o Brasil assuma, mesmo não querendo guerra, uma posição de apoio ao que achamos justo.


Não podemos trocar nossa dignidade de uma nação altaneira, sempre em busca da justiça e dos bons costumes e de uma hora para outra trocarmos tudo que conquistamos em quinhentos anos por uma possibilidade comercial, cuja parceria pode ser feita com outras nações livres e independentes, o presidente passa e o Brasil continua, que os brasileiros lutem pelo país, nunca por um governante, insipiente e sem noção da realidade coletiva.




Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista



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