Seguindo no tema anterior apenas para ilustrar alguns aspectos, que considero importante no contexto atual, quando os números nos apontam para uma recessão técnica, a partir do momento que temos dois trimestres seguidos assinalando números negativos de crescimento, piorado com a inflação e a elevada taxa de juros, na tentativa de segurar a subida do dólar e parar com a demanda, coisa que não existe pela absoluta falta de poder aquisitivo por parte de grande massa da população.
Mesmo considerando que a taxa de desemprego tenha caído nesse período, taxas verificadas de 14,9% para 12,65, da força de trabalho ativa, o mercado ainda não pode ser considerado empregador, pela imobilidade da mão de obra disponível e sem uma oferta adequado para minimizar a situação da massa trabalhadora. Não podemos esquecer que a agropecuária foi o setor[GD1] que muito contribuiu com a queda do PIB Nacional, caindo 8% no trimestre anterior, por vários fatores.
Dentre os fatores que colaboraram com o baixo desempenho do setor agropecuário deve-se ao fator climático interno, baixo consumo por parte da população que teve seu poder de compra reduzido, principalmente dos que vivem no linear da pobreza e estado de miséria que representa quase 25% dos brasileiros, ou seja 24,1% da população; outro entrave foram as objeções feitas pela China, suspendendo a compra da nossa carne bovina produzida em alguns Estados da Federação.
Mesmo com a implementação do auxílio emergencial, 12,046 milhões de brasileiros, ou 5,7%, viveram abaixo da linha da miséria em 2020, cujo valor referência mensal é de R$ 155 por pessoa; mesmo assim, se não fora esse benefício seriam mais que o dobro, 27,313 milhões de brasileiros (12,7%) ante (6,8) em 2019. Isso observado temos que admitir, somos um país, ainda composto por uma parcela muito grande de pessoas sem condições normais de sobrevivência com dignidade.
Essa maldita desigualdade existente entre nós é fruto de uma tradição secular, nos sendo repassada pelos governos anteriores, não apenas da República, desde a colonização, sendo alimentada mesmo após a abolição dos escravos. Fala-se muito da importância da solução desse problema pela educação, não resta dúvidas que esse é um item importante para apagarmos esse borrão que nos humilha aos olhos do mundo e internamente, pois somos considerados um país Democrata.
As escolas que formam a educação dos nossos pequenos alunos, na mais tenra idade, elas são seletivas, como é sabido testes feitos com crianças, nos anos de 1990, afirmaram que crianças mais pobres, até os 5 primeiros anos, tinham ouvido 30 milhões de palavras menos que as crianças de melhor poder aquisitivo, isso torna as crianças em condições melhores, mais desenvolvidas, com melhor poder de discernimento e desempenho mais aguçado nos seus julgamentos.
Essa situação vem nos mostrar que precisamos melhorar o ensino no Brasil, desde sua base, não importando onde ela esteja, se ela fica no bairro, centro, da zona Urbana, ou na zona Rural; essa melhora precisa ser ativada não apenas em suas matérias, como no nível dos professores, saindo desse marasmo ideológico, tanto da esquerda, quanto da direita, proporcionando aos estudantes um verdadeiro aprendizado, preparando-os para desde cedo ao mundo corporativo.
Com essas informações colhidas e apresentadas devemos afirmar com clareza, no momento é impossível pensar na possibilidade de levarmos a um novo mandato, ou elegermos a um novo período de governo, Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, respectivamente, por tudo aquilo que eles já fizeram enquanto mandatários, ainda é cedo, mas quando o pleito de 2022 estiver próximo, vamos informar algum candidato que possa ocupar o maior cargo da nossa República.
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