Com o início do conflito entre Rússia e Ucrânia (24/02) cuja invasão dos russos ao território dos ucranianos tem acarretado mil problemas tanto aos europeus Ocidentais que dependem parcialmente do fornecimento de combustíveis fósseis, da Rússia, o gás a Europa depende 40% do suprimento daquele país, não só isso, os insumos para fabricação de fertilizantes e agrotóxicos a Rússia também é forte fornecedora, é nesse caso que entra o Brasil.
Atualmente somos dependentes, em termos de balança comercial, da nossa agropecuária, para suprir nossas necessidades dependemos de insumos importados da Rússia e Canadá, principalmente. No impasse atual, suspensão das exportações das matérias prima o Brasil recorre a outros mercados, pois precisa manter nossa produção que atende toda nossa necessidade de alimentos como ainda atende o corresponde a 01 bilhão de pessoas em diversos países.
Não podemos esquecer que esse fato corresponde ao valor bruto de produção R$ 01 trilhão, com adicional de US$ 100 bilhões de exportações, valor significativo para nossa balança comercial, hoje o agronegócio é o setor que mais exporta na cadeia produtiva brasileira, para atingir esse número o Brasil depende de importar 95% dos adubos minerais, para sair dessa dependência internacional temos alguns fatores que possibilitam essa ação, exploração das commodities minerais.
Já fiz menção a esse assunto anteriormente, falando dessa necessidade e que devíamos fazer de forma responsável e consciente, com anuência dos três Poderes constituídos, pois, somente entre o Pará e o Amazonas temos reservas, levantadas, de 03 bilhões de toneladas somente do potássio, em estado puro, tudo isso no subsolo. Temos reservas para nos abastecer em 200 anos, mantido o consumo atual, infelizmente o MP e o STF não permitem sua exploração.
Essa proibição vem em decorrência das reservas ficarem dentro ou próximas às áreas indígenas, esse fato tem provocado uma situação singular, a iniciativa privada tenta, desde 2010, explorar jazidas de Autazes, Amazonas, com potencia de (800 milhões de toneladas) potássio, entretanto a legislação destrutiva regulatória aliada a militância do MP aliada ao Poder exacerbado do STF, fica tudo parado, por ficar próximo a terras demarcadas dos indígenas.
Essa bivalência do judiciário é crucial para a economia brasileira não se trata de uma interferência de proteção ao Estado brasileiro, é pura e simplesmente uma atitude política e inconveniente, seria suficiente que fizessem um acordo de viabilidade técnica e econômica, com formula de perdas e ganhos para as partes envolvidas, mas que o processo andasse e o Brasil saísse desse estado de penúria e excesso de ataraxia.
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