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Foto do escritorGenival Dantas

Nesse momento de interregno brasileiro prevalece o brado mais forte







Novo governo velhas práticas 25/04/2023




Não adiante imitar o Cartola e queixar-se às rosas, como ele mesmo dissera, as rosas não falam, pior, escutam em silêncio. Nesse momento de desajuste social, político e moral, estamos todos procurando uma saída honrosa para nossos queixumes, quando por instantes entendi por entre pensamentos disseminados e sobre ondas voláteis, que a crise em andamento é mais que permanente é sequenciada por outras tantas em marcha.



O que tem me consolado é ser sabedor que somos o resultado dos nossos pensamentos e tomadas de decisões, dessa forma a minha crise não é de caráter externo, simplesmente ela foi formada dentre das minhas atitudes, assim ela faz parte de um contexto quase universal, pois o planeta terra vem se dividindo em dois polos característicos, uma parte da Direita, a outra da esquerda, ficando um terceiro sem posição definida, com quem fosse neutro, ideologicamente.



Assim seguimos, somos tangidos como animais irracionais, há os que comandam certos lotes e os comandados, sem entender o que efetivamente vem ocorrendo seguem como caminhando ao jequi, mesmo porque quem tem cabeça fresca não se preocupa com a direção do vento, apenas a posição do sol na antiga crença, lembra-se? Quem não tem para onde ir qualquer caminho serve, e assim segue o país sem rumo e sem futuro certo, mesmo sendo o país do futuro.



O que fizemos das nossas vidas, pelo menos, hipoteticamente, a maioria apostou na volta ao inferno astral, local onde a distopia nos remete a verdadeira utopia, tão imaginada, mas de tão irreal ela não tem forma perfeita, ficando como uma coroa na cabeça do seu autor. Nada mais injusto que ter a certeza da escuridão em nossos caminhos, em qualquer direção a seguir, somos obrigados a esperar mais quatro anos para procurar um novo alento.




Temos um país praticamente desmoralizado, aquele que devia se lançar pelas terras longínquas em busca de solidariedade e ajustes comerciais, se joga na lama e faz parcerias com Nações de interesses múltiplos, já previamente determinado, sendo que os nossos desejos de oportunidade ficam no intrínseco, como se estivesse confinado na negritude da noite, sem luar, de céu carregado de nuvens escuras, como a dizer que vem vendaval.



Inoportuno é ressalvar as peripécias provocadas pelo nosso Executivo, Lula da Silva, infantil e elementar, dentro e fora do Brasil, se ele não tivesse a capacidade de falar talvez o resultado fosse melhor, o lamentável é que ele se sente um emérito tribuno e um sagaz mediador de nações em conflitos, verdadeiro desespero, pois ele desaprendeu com o tempo até mesmo reivindicar salários em portas de fábricas, o tempo está sendo carrasco com ele.



Na outra ponta temos um Judiciário movido no desejo de ser Executivo e Legislativo ao mesmo tempo, formando um tripé em uma mesma base, mas lhe falta humildade, humanidade e serenidade, tanto é que tem membro da Corte que julga coletivamente sem se importar com o individual, formatando processos dentro da própria Casa, sem a participação do devido Processo Legal, para desespero dos Jurista de plantão.



Completando o elenco dessa peça que parece mais um teatro em três atos, o Legislativo querendo se apresentar como salvador da Pátria, rachou e virou palco de elidentes, colocando a Câmara e o Senado Federais em verdadeiro confronto, mostrando ao mundo como não se deve administrar um Poder emanado do povo. E assim vão tentando mostrar a beligerância improdutiva e nefasta, sem nenhum retorno ao povo brasileiro. Isso é um fato desconexo.






Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista
























































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