O fato sem politicagem 11/12/2022
Não bastasse a nossa desdita tendo que suportar um novo período de governo com traços de velhos comportamentos, facetado, certamente, com machado, com requintes de crueldade, colocando como pano de fundo a cantilena do apoio ao social, com distribuição de dinheiro aos mais necessitados, sem um mínimo de direcionamento aos postulantes e subvencionados, contando com um exército de mais de 50 milhões de necessitados e famintos.
Claro que não vamos nos opor a matar a fome dos mais vulneráveis, mas é necessário que se faça um trabalho de triagem, procurando beneficiar os, efetivamente, mais prioritários, dentre eles as famílias, indiferente quem sejam seus provedores, homens ou mulheres, na hora da fome não há sexo, cor ou ideologia, a carência é determinante. Não podemos esquecer que essas pessoas vão ter que ser orientadas no sentido de adquirirem uma formação profissional qualquer.
O país não deve, por uma questão humanitária, formar batalhões de pessoas indigentes, sem desenvolverem uma atividade qualquer para a sua sobrevivência para o futuro, e que esse prazo seja determinado, para que outros grupos possam passar pelo mesmo processo, sem criar vínculos definitivos com o Estado, criando possibilidades de inclusão social dos brasileiros em uma nova sociedade que precisamos formar ao longo do tempo.
É até sabujice tratar parte de um povo, mantendo-a no cabresto financeiro apenas para chama-lo de seu e exigir sua contra partida na hora dessa gente atuar como cidadãos e contar com aquele voto marcado pela dor do estomago. Essa prática é decorrente da administração do PT em tempos idos, é bom deixar claro que não é arte do atual presidente, Jair Bolsonaro, portanto, é preciso que a nova gestão petista tente pelo menos corrigir algumas falhas possíveis.
Sabemos que o nosso planeta hoje é composto, como sempre foi, por bolsões de esfomeados, essa característica aparece sempre em locais castigados pela ausência de chuvas, temperaturas altas e pobreza do solo em determinadas regiões do planeta, somos sabedores que além da África, nossa América do Sul sempre foi uma região carente em várias situações, dessa forma e exatamente por isso, estamos sempre aparecendo no mapa da fome.
Nos últimos 03 anos fomos sufocados mais ainda pelo aparecimento da pandemia e o estrago provocado pela Coronavírus, além das perdas humanas, sôfregos com a falta de informações mais objetivas, com o fechamento da sociedade para o trabalho, estudos e a própria luta diária na sobrevivência humana, a ausência, também, de remédios e ou vacinas, pelo desconhecimento das causas foi um fator determinante de tantos prejuízos humanos e materiais.
Se estamos mergulhados em crises pontuais, na política, saúde e educação, com números sofríveis, não podemos nos deixar abater e esperar que a solução caia do céu, se assim agirmos ficaremos eternamente estendidos sobre a terra e nenhum resultado obteremos, é necessário que sejamos ativos e fortes, apesar das nossas carências, levantar a cabeça e ir em busca de alternativas viáveis e reais. Isso é um fato relevante.
Genival Dantas
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