Bolsonaro é naturalmente recalcitrante imagine defendendo recônditos
O Fato Sem Politicagem 13/01/2022
Mais uma semana que vai, ou se esvai, uma questão de ponto de vista, uma rotina que se tornou abusivamente repetitiva e as soluções de maior importância para o grande público brasileiro são sempre postergadas, ficando por canta das prioridades os comezinhos de aderência prioritária aos amigos do rei.
Não estamos nada bem, nessa segunda semana do ano em curso, aquilo que nos parecia controlado, pelo menos parcialmente, uma nova onda do Coronavírus, denominada de Ômicron, vem se instalando entre nós, depois de atingir a Europa e os EUA, mesmo sendo menos mortal o novo Vírus é tão transmissível, ou mais que a gripe que ronda nossos lares.
Não basta uma pandemia agora vem uma companhia a nos mostrar que estamos tão vulneráveis quanto antes, a grande diferença é que nós brasileiros compramos a briga dos cientistas médicos e corremos em busca das vacinas que chegavam ao nosso dispor, mesmo contra as intempéries do governo federal, perdido na sua ignorância cavalar.
Como já dizia meu velho pai, na sua simplicidade cabocla, para frente é que se anda – dessa forma não adianta nos apiedarmos da negligência e incompetência dos nossos governantes (leia-se Executivo, governo Bolsonaro) implacável que somos com as vicissitudes difusas das fake news, desestruturantes atitudes dos inescrupulosos políticos.
Até mesmo nossas crianças viraram vítimas das malfadadas autoridades, que vilipendiando, por sarcasmo, as indefesas criaturas desse país tão maltratado por quem deveria cuidar das suas precariedades e absoluta falta de recursos, vivem à margem da vida como se fora produto de terceira classe, esperando as migalhas que caem dos banquetes.
Essa bazófia agora incrustada nos meios palacianos, na Praça dos três Poderes, fazem do nosso orçamento anual um rateio benevolente premiando os mais fiéis amigos (Legislativo) do destrambelhado presidente (Executivo) que se autodenomina o escolhido, ficando essa panaceia delirante observada de longe pelo Judiciário.
Triste sina do nosso país! Com um tripé de Poderes, totalmente descaracterizado, longe de ser o que já foi um dia, seus membros, a maioria, longe, distante da liturgia que os cargos exigem dos seus ocupantes recalcitrantes e esperançoso que uma nova oportunidade surgirá em breve, retomando a governabilidade do país acéfalo.
Além da pandemia sanitária, somos vitimados pela ausência de caráter de políticos desonestos, aproveitadores que são sugam os recursos que deveriam ser empregados contra nossa tragédia, surge ainda a natureza, colericamente, nos atormentando, mais ainda, com a seca no Sul do Brasil, sacrificando nossas colheitas, tão esperadas pelo homem do campo.
É difícil de acreditar, nessa lambança climática, o Nordeste sofre, parte com água e outra parte com seca, temos um destempero generalizado. Os estados da Bahia, vindo para o Sudeste, temos Minas Gerais, com seus moradores sendo arrastados pelas águas, deixando para trás um rastro de mortos e prejuízos financeiros, pedindo clemência.
Não podemos nos esquecer que o Centro Oeste também tem se sacrificado por conta da exacerbação da mãe natureza, além de castigar na mesma proporção dos nossos irmãos do Norte. Temos que pontuar as dificuldades de todas as Regiões brasileiras por canta dessa nova onda do Coronavírus e a gripe que nos deixa em verdadeira camisa de força.
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