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Foto do escritorGenival Dantas

Abertura do ano legislativo e o ceticismo continua no arrebol dos Poderes










Velhos vícios, trapos remendados                   05/02/2024

 


Hoje, 05 de fevereiro, o dia poderia ser considerado e, em tempos normais, festejado pelos, verdadeiramente, democratas, como a mais importante data de um país Democrata, pois os trabalhos legislativos foram abertos oficialmente, mesmo sem a idealidade de sempre, paira no ar uma atmosfera de esperança que todo recomeço consegue nortear os trabalhos coletivos.

 

As noticias que circulam não são tão alvissareiras, há uma verdadeira disputa pelo protagonismo político nacional, o Executivo cheio de incertezas, continua sem acertar o passo com a Câmara Federal, em decorrência de disputa de poderes e as liberações dos orçamentos negociados como moeda de troca, além dos cargos no primeiro escalão que não tem traduzido os dividendos que o Executivo esperava.

 

Infelizmente o Congresso nacional, nesse primeiro semestre, vai ter que se impor e indispor, principalmente, por tantos pedidos de impeachment, de ministros do STF, cuja ação só pode ocorrer dentro daquela Casa, e como há um erro de origem, o Senado ajuda a aprovar os ministros daquele Poder e ele, somente ele pode julgá-los, ao mesmo tempo os legisladores são julgados pelos mesmos ministros.

 

A incoerência política e jurídica é de uma recorrência singular, o Partido dos Trabalhadores (PT) mais uma vez tenta conseguir uma emissora de Rádio e Televisão, em nome do partido, o Ministério das Comunicações pediu manifestação da AGU, face aos contornos singulares da solicitação. O órgão emitiu parecer contrário ao pleito do partido do Presidente da República, Lula da Silva.

 

Uma prova que político gosta de caminha na chuva, o ex-presidente Jair Bolsonaro, escalado pelo (PL) para indicar o candidato a vice-prefeito de Ricardo Nunes, atual prefeito e candidato a reeleição, indica o nome do Coronel da PM, Ricardo Mello Araújo, o nome foi recebido com suspicácia, muito embora seja uma pessoa que já teve seu nome testado em gerenciamento, com aprovação, é um nome fraco politicamente.

 

Sendo o atual prefeito, Ricardo Nunes, não sendo testado como puxador de votos, o seu vice teria que ser alguém já experimentada nessa tarefa, dentro os nomes simpatizantes ao Bolsonaro, para esse desafio, acredito que seria do deputado  Ricardo Salles (PL/SP) que já fora ministro do Jair Bolsonaro e quem o indicaria ao cargo de candidato a prefeito, na realidade a Direita anda escassa de nomes fortes.

 

Se não ocorrer um consenso dentro da Direita, com afunilamento para uma única chapa, praticamente o Guilherme Boulos com a companhia da Marta Suplicy, vão emplacar essa eleições com muita facilidade, opinião pessoal, se brincarem pode até não ocorrer segundo turno, acredito que a esquerda, leia-se PT e PSOL, vai investir todo seu capital político na campanha da Capital paulista.

 

 

 



Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista

 

 

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