A pusilanimidade do governo Bolsonaro nos leva aos descaminhos
O fato sem politicagem 25/03/2022
Já eram públicas e notórias a ineficiência e ineficácia do governo Bolsonaro demonstrada em várias ocasiões em situações de intervenção de uma autoridade firme e determinada, o maior sintoma de absoluta falta no comando vem ocorrendo nesse período, por mais de dois anos, da pandemia do Coronavírus e sua sequelas afetando os brasileiros de forma indiscriminada e absolutamente danosa à saúde pública nacional.
Em uma sequência infindável de arremedos de incongruência moral o Ministério da Educação, no governo Bolsonaro, se tornou o apanágio de uma classe sem muita intimidade com o que é verdadeiramente cultural, não obstante a anterioridade dos governos Petistas que elucubraram demasiadamente e se transformaram em papel machê, não só o plano teórico da educação como as práticas ocorridas dentro dos limites da educação básica, fundamental e superior.
Todos os ministros que assumiram, dentro do atual governo, foram de um desserviço inimaginável, nada acrescentaram, ou ainda tiraram o pouco que restava de outras administrações, com ações desidratadas e inconsistentes esses últimos anos representaram um vácuo de profundidade gritante, ajudados, inegavelmente pela crise sanitária, que corroborou danosamente para esse quadro maculado pela absoluta apatia e desconhecimento de causa.
As últimas notícias que têm circulado nos nossos meios de comunicação, mesmo tirando o enfoque do quanto pior melhor pregado pela oposição demagoga e oportunista, o fato é que lamentável o conjunto da obra inacabada de uma casta, religiosa, que praticamente adotou o Ministério da Educação, permitida pelo atual ministro da Pasta, pastor Milton Ribeiro, parodiando Bolsonaro, “terrivelmente evangélico”, e adepto da terceirização das práticas ministeriais.
Não posso culpar uma seita religiosa pelo que ocorre dentro daquele Ministério, entretanto a participação de membros pastores, alheios às atividades normativas, como reuniões deliberativas e participação do próprio ministro, como vem sendo divulgado, é no mínimo estranho para quem entende alguma coisa de cargos e funções dentro de um organograma administrativo, seja ele oficial ou não, com a última alternativa sendo totalmente incoerente e inoportuna.
Denúncias de, principalmente, prefeitos do interior do Brasil vêm associando a figura de dois pastores Gilmar Santos e Arilton Ribeiro, da intimidade do ministro da Educação, sendo solidários em pedidos de propinas junto aos políticos dos Executivos municipais para liberação de recursos dentro daquele ministério, como se ele fossem vinculados e de total influência deliberativa, esse é um caso verdadeiramente policial e de ordem vexatória.
Nesse momento o atual ministro era para sair em defesa da sua posição dentro do governo, entretanto, tanto ele como Bolsonaro, seu chefe, fazem de conta que se trata de um assunto meramente especulativo e ordem política, tratado com veemência pelos seus opositores. Essa posição emanada pelos dois maiores representantes da Educação no País é de caráter revoltante, não só pela exposição negativa que se encontra o Ministério como o descaso oferecido por eles.
Não podemos deixar de lembrar que o Senado Federal já entrou em ação com pedidos de atuações do STF e esse a pedido da própria PGR demandou ações solicitando respostas imediatas da CGR e da própria Polícia Federa, seguindo os trâmites normais e Legais, de tal forma que essa situação de empáfia não passe em brancas nuvens e procurem achar o fato delituoso, se esse realmente existir, sem a pressa e nem a correria habitual, mas que tragam uma resposta Republicana ao nosso povo.
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