Novo governo velhas práticas 09/07/2023
O próprio tempo vem depurando e separando os profissionais da política e nessa decantação podemos observar que pouca coisa de positiva vai ficar em termos de políticos com possibilidades de um futuro nobre com verdadeira chance de representar seus eleitores tanto no Executivo como no Legislativo, o comportamento de boa parte dos congressistas nessa última semana, próxima passado, foi de uma temeridade simplesmente abusiva.
Não adianta falar que houve uma convergência natural dentro do Congresso Nacional, daí a facilidade da aprovação da Reforma Tributária, o que de fato empolgou os mercenários que fazem parte do Congresso, denominados de Centrão, foi exatamente a derrama, esse fato me leva ao passado e ao Estado de Minas Gerais e por motivos patrióticos, hoje a aproximação de identificação fica apenas por conta da grafia que é a mesma, porém o espírito é adverso.
A extrema Direita, difusa e perdida entre seus devaneios, tentou, via Jair Bolsonaro, ir contra a aprovação da matéria, apenas pregando a oposição pela oposição, simplesmente. Claro que o Partido Liberal, com seus 99 deputados não usou da unanimidade e parte dele votou favoravelmente, seguindo o pensamento positivo do governador de São Paulo, Tarciso de Freitas, e votou favoravelmente ao projeto referendado.
Esse fato serviu para mostrar que, quando o assunto é de interesse público e coletivo, as diferenças devem ficar de lado, prevalecendo o bom senso e o equilíbrio normalmente é estabelecido para o bem comum. As arestas foram acertadas nos bastidores e na sequência Jair Bolsonaro entendeu perfeitamente o ponto de vista do seu pupilo político, para decepção da Direita inconsequente, estarrecida pela presteza e generosidade do governador para com a Pátria.
Como com aprovação da Reforma Tributária e a eliminação de alguns impostos e criação de outros, reduzindo seu número, foi juntado para os Estados e Municípios o ICMS e o ISS, esse fato poderia ser um complicador para a vida universitário do Estado de São Paulo, do próprio Tarciso de Freitas, considerando que as três grandes Universidades paulistas dependem de um percentual reservado, do ICMS, para essas instituições estaduais, USP, UNESP e UNICAMP).
Essa cota é de 5% para a USP; 2,3% para UNESP; e 2,2% para UNICAMP, isso representa um montante de R$ 7,5 bilhões para a primeira e R$ 3,7 bilhões, individualmente, para as outras duas. Até a situação se acertar haverá tempo hábil e até lá vai ter um fundo de compensação, não deixando as Universidades inoperantes, acredito que por se tratar da primeira, segunda e a quarta Universidades do Brasil, sendo o atual governo um emérito administrador não vai fraquejar.
A Esquerda demeritória precisa começar a trabalhar de fato e de direito, por enquanto tenta sobreviver de boataria, recorrendo aos feitos do passado, feitos esses que só ela enxerga nos governos anteriores do Lulopetismo, enquanto o Direita precisa entender que a fase produtiva, também ficou no passado, com uma administração Bolsonarista, bastante comprometedora, por absoluta falta de aptidão administrativo e bom senso nos seus projetos políticos.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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