A disfuncionalidade do governo Lulopetista é uma questão de gênese
- Genival Dantas
- 8 de jul. de 2024
- 2 min de leitura



Velhos vícios, trapos remendados 07/07/2024
Quando eu veja a luta do presidente Lula da Silva pelas causas sociais, com raríssimas exceções, caso específico da junção de vários programas menores, de outros governos, resultando no Bolsa Família, verifico que se trata, na maioria das vezes, de narrativas, ou palavras jogadas ao vento, sem serem acompanhadas de ações que possam frutificar em resultados vitoriosos.
Temos números assustadores quando tratamos da política social no Brasil, mesmo com todo o eufemismo usado no trato com as favelas do Brasil, tratadas, politicamente, pela esquerda nacional, como comunidades, é verificado que se trata de troca de termos apenas para suavizar o tema, quando, efetivamente, sua conjectura é tão danosa quanto antes do malabarismo político da atualidade.
Analisando os números friamente, constatamos que há em torno de 11 mil favelas, espalhadas pelo território nacional, acomodando 16 milhões de brasileiros, em uma verdadeira salada de etnias, classes sociais bem distintas, com poder aquisitivo, predominantemente, de baixa renda, congregando em seus territórios pessoas das mais diferentes profissões e até mesmo desocupados, por circunstâncias várias.
Nesse momento entramos numa seara completamente alheia a vontade daquelas pessoas que só querem viver melhor, para tanto se sujeitam a morar, em casas humildes, até mesmo barracos com coberturas de zinco e paredes de madeira ou papelão, na maioria das vezes sem um sanitário adequado, dormindo no chão batido usando como cama um cobertor, até mesmo papelão.
É exatamente nessa hora que há a necessidade da interveniência do governo, ou governos, em toda sua extensão, com todo apoio logístico, sanitário, educacional e moral, para que aquelas famílias não vejam seus filhos darem sequência nessas vidas miseráveis, sem nem mesmo terem uma oportunidade de saírem daquele mundo cão em busca de um futuro pelo menos melhorado.
Se, efetivamente, o governo priorizasse essa gente que vive humilde e perigosamente, em condições desumana, sem qualquer apoio, sendo explorada por marginais, servindo até como ajudante dos crimes ali praticados, com um número de menores desviados dos seus caracteres pela sobrevivência deles e dos seus familiares. Essa gente precisa do nosso apoio antes que seja tarde.

Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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