Vendaval de bestialidades não interessa ao Brasil (02/08/2021)
O Fato Sem Politicagem 02/08/2021
Enquanto somos sucumbidos pelos múltiplos problemas que se formam em decorrência do mal maior, pandemia do Coronavírus, instalado no Brasil desde fevereiro de 2020, cuja expansão no nosso território se deu pelo descaso e ausência de prioridades por parte dos governos e suas divergências políticas que só servem para prejudicar os menos favorecidos e os tratados com indiferença e desdém, principalmente se a necessidade estiver longe de qualquer eleição.
Atrelados aos problemas sanitários surgem novas situações de desajustes sociais de difíceis soluções por quem deseje mitiga-los, tornando-os mais suáveis e pesados ao caminhar com eles sobre nossos ombros. Depois de uma longa temporada com as atividades comerciais e prestações de serviços impedidos de funcionar na sua plenitude, agora que o vírus começa a ceder para o seu combate com as vacinas, surge à ideia desagradável da inflação em estágio galopante.
Se fosse apenas à inflação, caso isolado seria possível remediar a situação, entretanto nada que é ruim surge solitariamente, o número de desempregados continua aumentando, neste mês, conforme pesquisas atuais estão entrando na casa dos 15 milhões de desempregados, com o dobro desse número de desalentados e 25% da população com sérias dificuldades para se alimentar, esse número representa mais de 50% de brasileiros tendo que ser assistidos,
Como a classe política, aquela que administra a economia do Estado simplesmente busca prestigiar as classes mais abastadas, se esquecendo de que os mais carentes são mais prementes de ajuda social. A escassez de alimentos na mesa do brasileiro é a demonstração clara e cristalina que vamos ter que demorar algum tempo mais para lograrmos de tempos melhores, com a volta do minimamente necessário para a subsistência do ser humano, o direito a vida, com dignidade.
Quando eu vejo que no plano do Legislativo, esta semana retoma os trabalhos dos senadores da República com a atividade da CPI do Coronavírus, popularmente conhecida como armadilha para Bolsonaro, essa lambança desajustada e infeliz, com 11 senadores empenhados numa busca incessante de se achar um culpada da tragédia nacional, quando já sabemos que essa fase foi importada e transformada em pandemia pela capacidade de muitos no combate ao vírus.
Mais desagradável é chegar à conclusão que aquela CPI foi transformada em palanque eleitoral, cada qual em busca de aparecer na televisão como um dos paladinos da dignidade e honra da família brasileira. Com receio de perder tempo, o próprio presidente da República, Jair Bolsonaro não se faz de arrogante e se lança semanalmente na sua motociata para desespero da oposição que só falta de rasgar contabilizando o custo dessas manifestações para o Estado.
Claro que o Bolsonaro não é bobo, finge até sê-lo, porém a esperteza do Bolsonaro vai além das cercas do palácio e estende sobre o solo verde o lençol branco para enxugar suas lágrimas de crocodilo, alegando injustiça dos seus opositores que só veem o lado negativo da história ignorando seu lado produtivo e imaginativo, na condução do país, precisando que seu mandato seja renovado para mostrar toda sua capacidade de sua inteligência artificial e emocional. Um deus para conferir!
Nessa encruzilhada nos deparamos com várias vias que nos lega do nada a lugar nenhum, um enigma para ser desvendado e conferido pelos brasileiros mais afoitos e resilientes, não esquecendo que o STF retorna, também, nesta data, ao mundo das disfunções e desequilíbrio dos Poderes, em andamento, fazendo consonância com os que ainda acreditam que nós é a ausência deles e que os dois já perderam seu prazo de validade.
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