


Velhos vícios, trapos remendados 07/02/2024
Os últimos acontecimentos tanto na área política (Executivo e Legislativo) além do Judiciário, é o retrato fiel dos desacertos dos Três Poderes, que buscam cada qual além de manter o seu Poder determinado pela Constituição, avançar na seara do outro, tentando fazer prevalecer um maior protagonismo, mesmo que para tanto as práticas sejam simplesmente antirrepublicanas e condenáveis aos olhos das Leis.
Se estivéssemos tratando de Estados poderíamos dizer que se tratava de um “Casus Belli”, entretanto estamos tratando de poderes, e mal intencionados, sem o devido respeito e a harmonia entre eles, ou seja, administrados por pessoas distantes da compostura que deve prevalecer em quem o poder de comando e quer ser tratada com respeitabilidade, zelando, prioritariamente, pelas colunas de um templo.
A postura do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, não é condizente com a postura de um grande líder, melindrado por razões outras, ele tem se manifestado, com toda sua ira, contra o presidente da República, Lula da Silva, com suas razões até, sua revolta é contra os vetos presidenciais no orçamento de 2024, deixando parlamentares daquela Casa, descontentes e prometendo revanchismo.
Outro sintoma que não há equilíbrio entre o Executivo e o Legislativo são os recados enviados ao presidente da República, pelo presidente do Senado e o Congresso, Rodrigo Pacheco, depois de passar um ano de joelhos para o Executivo e o Judiciário, promete uma nova postura administrativa, nesse ano de 2024, colocando em pauta tudo aquilo que lhe é inerente.
Do outra lado da moeda, temos um Judiciário disposto a provar quem manda nessa terra de ninguém, os primeiros sinais foram dados. O ministro Dias Toffolli continua na sua jornada de tentar reescrever a história da Lava Jato, perdoando dívidas de multas, pelo menos suspendendo, até que alguma coisa aconteça e nos livre desses caprichos judiciais, praticados por ministros aboletados no STF.
Até mesmo a comunidade internacional tem duvidada da prepotência de determinadas autoridades em nosso país, ninguém em sã consciência vai acreditar que um grupo de eminentes senhores, integrantes da terceira idade tenham a capacidade de querer subjugar uma Nação, até mesmo quem nunca passou em um concurso para juiz de primeira instância, tenha a audácia de blasfemar contra a inteligência de um povo.

Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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