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Foto do escritorGenival Dantas

Tudo que precede um porém não nos convém

 






 

Velhos vícios, trapos remendados                   15/01/2024

 


Vendo o comportamento do governo brasileiro, atual, verifica-se o quanto suas atitudes são estouvadas, totalmente desequilibradas,  a mais desconcertante iniciativa, nos últimos dias, foi considerar Israel como um governo genocida, país esse que foi duramente castigado pelo Hamas, em atitude covarde e desumana, esse gesto do nosso governo alija qualquer possibilidade de aceitação popular.

 

Sendo o governo atual considerado frouxo, nas suas ponderações e mesmo atitudes, não adianta o presidente querer posar de humanista e estadista, essa crença que a comunidade internacional tinha nele, simplesmente, foi diluída com a espalhafatosa maneira de se comportar nas suas apresentações, principalmente em suas viagens megalomaníacas quando tenta ser o Rei Lear.

 

Disposto a tentar ser ainda um objeto político do desejo dos seus súditos, o rei anão, figura entre as narrativas mais desfigurantes jocosamente tratado como um ser ultrapassado pelas suas ideias arcaicas e “démodé”, levando seus auxiliares diretos, com porções maiores de massa cinzenta, ao debacle, quando tentando acompanhar o pensamento do situacionista magnífico, na sua concepção.

 

Nada mais beligerante ter que seguir orientações de um desorientado, sinceramente, jamais ia imaginar que um dia sentiria pena do atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ele vem sendo penalizado o tempo todo pela incoerência do seu chefe, Lula da Silva, o admoestador sem a qualificação necessária para tratar de economia até mesmo com algum leigo.

 

A interferência do presidente caótico redescobre a Marta Suplicy, política superada pelo próprio tempo e suas incongruências, tendo inclusive saído do PT, ninho de cobras, atirando para todos os lados, lardeando a corrupção petista, assim como fez a ministra Marina Silva, quando largou o PT e seguiu sua carreira insólita, mais recente, o atual vice-presidente, Geraldo Alkmin, antes de se aliar ao seu rival.

 

A Marta terá um papel fundamental no novo PT da Democracia relativa, fará parceria com Guilherme Boulos (PSOL), em direção à prefeitura de São Paulo, para tanto, se fez necessário que ela renunciasse ao cargo na prefeitura e da administração atual, em gesto próprio de quem age por oportunismo, sem nenhum idealismo político, próprio da Esquerda brasileira.

 

Essa reintegração de Marta ao PT demonstra a absoluta falta de nomes de relevância dentro do próprio partido, todo esse esforço é para tentar barrar qualquer candidato apoiado pelo Jair Bolsonaro, ou seja, derrotar o Bolsonarismo, atitude insana para quem pretende montar um partido de peso para 2026, o pior é que Bolsonaro parece vendido nessa caminhada, sem um candidato de peso.

 

 

 



Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista

 

 

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