Velhos vícios, trapos remendados 13/05/2024
Em momento de crise é preciso que a administração volte todo seu empenho para o denominamos de um planejamento forte e preciso, principalmente com objetivos bem traçados e metas estabelecidas e cobranças efetivas a quem forem delegadas, já é precondição na administração que o bom gerenciamento é conseguir resultados através de terceiros daí a necessidade de se delegar o máximo.
Tudo que o governo federal não precisava nesse momento é da situação caótica do RS, só os empedernidos não acreditam nas consequências desfavoráveis para o governo central nesse instante de impopularidade que atravessa o governo Lulopetista decorrente de seus arroubos e distanciamento da realidade que atravessamos e as dificuldades de superações decorrente da falta de foco.
Nesse momento é provável que, Lula da Silva, lance mão daquele predicado que lhe é mais próximo que é a demagogia e continue a se exaltar se auto denominando o maior presidente da República brasileira, de todos os tempos, que o Brasil teve dois períodos, um antes e outro depois dele, que ele é efetivamente o pai dos pobres, todas essas cafonices que lhe é peculiar.
Se o presidente Lula tivesse um pouco mais de discernimento aproveitaria a oportunidade adversa e faria algo que a maioria dos governos anteriores, inclusive os dele e mudaria radicalmente a forma de reerguer o Estado do RS, apoiando o governador gaúcho, Eduardo Leite, em mudar toda população carente que mora em área de risco para locais previamente estudados contornando um problema que parece eterno.
É recorrente nos depararmos com situações de perdas irrecuperáveis quando na maioria das cidades que são inundadas as populações mais atingidas são aqueles que normalmente moram em áreas de riscos, sendo essas com menor poder aquisitivo, portanto mais suscetíveis a esse tipo de acometimentos, por se tratar de áreas mais baratas e passíveis até de invasões, as chamadas comunidades.
Tenho certeza que se fizesse um trabalho bem planejado com recondução dessa população a áreas sem tantos problemas muitas mortes seriam evitadas em futuras enchentes e os dramas seriam minimizados, o investimento inicial seria bem maior, em compensação haveria uma situação de solução definitiva e o atual governo poderia até recuperar parte da sua popularidade perdida.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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