O fato sem politicagem 11/07/2022
O comportamento do eleitor mais eufórico e de caráter fraco vem demonstrando o tamanho do ódio, ira e o péssimo estado de espírito provocado pela ignorância política e o despreparo do cidadão fanático quando em defesa dos seus propósitos e ideologias, mesmo não sabendo responder por seus fundamentos se orgulha de defender o empírico, sentimos que o cidadão comum tem a tendência de se complicar em defesa do achismo vulgar e mal interpretado.
O caso do Paraná, ocorrido na cidade de Foz do Iguaçu, sábado 09, foi de uma infelicidade atroz, o assassinato de um eleitor, Marcelo Arruda, filiado ao PT (Partido dos Trabalhadores) executado por outro eleitor, Jorge José da Rocha Guaranho, integrante do Bolsonarismo, também baleado e ocupando leito de UTI, naquela cidade; esse ato de verdadeira tragédia humana demonstra bem o quanto somos imbecis nesse tipo de comportamento social.
Nada justifica tirar a vida de alguém, isso só ocorre quando há descontrole do ser humano, que domado pelas emoções procura defender sua causa, quando lhe falta argumentos ele faz uso da força tornando-se um animal feroz e sanguinário indo às últimas consequências, mesmo que tenha que anular o seu adversário lhe roubando a própria vida, situação mais covarde e desumana que alguém possa cometer a verdadeira ação sem causa nobre.
Esse extremo é tudo aquilo que devemos evitar para não estragarmos nossa própria vida e as vidas de outras pessoas, não há fundamentação lógica nem mesmo razoável para nos comportarmos de forma tão idiota. Infelizmente, nos últimos tempos temos convivido com pessoas tidas como ídolos, líderes, que não merecem nem mesmo conviver em sociedade, estou me referindo aos dois principais candidatos a presidente da República, Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva.
Dois verdadeiros baluartes da empáfia apregoam a desarmonia entre seus liderados, quando deviam ensinar o caminho da paz e da compreensão entre os homens. Chegamos a uma encruzilhada perigosa, ou se promove um recuo nesse ritmo acelerado de covardia, elevando-se o clima de guerra, quando, efetivamente, estamos apenas tratando de uma disputa eleitoral, esse clima era visto na época das cruzadas, das descobertas, dos bárbaros e inconsequentes.
Toda violência é condenável, devemos desarmar os espíritos, procurar dialogar, convencer pela qualidade da sua defesa e não menosprezar o adversário, esse é o verdadeiro combate. Não se tornar um eleitor promíscuo, vendendo seu voto em troca de favores pessoais, defender junto aos políticos ações coletivas, primordialmente aquelas que visem o benefício dos mais necessitados e indefesos, nesse caso, priorizando as crianças e os idosos, os dois extremos da vida.
Enquanto nos comportamos com essas atitudes bizarras, estaremos sempre contribuindo para o caos nacional, devemos ter clarividência dos nossos objetivos sociais e coletivos, buscar junto ao Poder público tudo aquilo de melhor seja feito para as comunidades mais carentes, abdicar dos nossos projetos pessoas em pró da nossa nação, a nossa nação começa na nossa rua, nosso bairro e nossa cidade; depois vem a configuração do Estado que é a nossa verdadeira casa.
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