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Tragédias de difíceis soluções(29/01/2020)

Foto do escritor: Genival DantasGenival Dantas

Janeiro, primeiro mês do ano de 2020, abertura de uma nova década, no caso, a terceira do novo século, como tudo que é novo esperava-se que fosse o começo de uma época alvissareira, ledo engano, o vento do desconforto que sopra aqui tem soprado com a mesma desesperança e persistência em todo planeta.


Há um clima de beligerância no ar, coincidentemente tudo lembra tragédia, a mais terrível que já ocorrera. Dia 27 último o mundo judeu se reuniu para fazer uma reflexão, lembrar os mortos e motivos pelos quais se abateu sobre o seu povo e encerrado há 75 anos, com o extermínio de mais dos seis milhões de seres humanos, a maioria judia, praticada pela presença do ódio, racismo e preconceito que avassalara o coração e a mente dos admoestados insanos nazistas, que de tantos impropérios se transformaram na classe mais desprezível da humanidade, comparada apenas aos canalhas raivosos destruidores e saqueadores do erário e na prática da corrupção contumaz.


Crime contra a humanidade devia ser motivo de cadeia perpétua ou na última hipótese a pena de morte, consequência do extermínio das vítimas inocentes sem nenhuma piedade ou caridade cristã, infelizmente o exercício da pratica de determinadas condutas de desqualificados específicos nos tira do sério. Não devemos desejar a morte de outro ser, mas em situações absurdamente desumanas somos levados a ter pensamentos desajustados e vingativos.


Ainda não paramos de chorar os mortos do cataclismo de Brumadinho e Mariana, rompimento de barragens, se não foi responsabilidade direta do ser humano há negligência na operacionalidade da empresa responsável pelo projeto. O mesmo Estado de Minas Gerais, novamente, é mergulhado, juntamente com o Espírito Santo, em nova calamidade, novamente, a mãe natureza se faz presente e derrama sobre aquela gente água em quantidades superiores ao esperado e os rios caudalosos não se fazem de arrogantes e se insurgem contra o homem.


Fica difícil de avaliar tamanha tragédia, principalmente com as perdas humanas, irreparáveis, as perdas materiais, que não são poucas, serão repostas, com a luta e garra daquela gente que perdeu tudo, ou quase tudo. Não há a quem recorrer se não às autoridades governamentais e a solidariedade das comunidades que nunca negam sua participação efetiva.


O terceiro tópico referendado, tão importante quanto os dois anteriores, é o caso começado na China e atingindo outros 13 países, a presença do Coronavírus, vitimando várias pessoas inclusive com vítimas fatais, chegando ao número de 132, e quase 6000 suspeitos, elevando-se, dessa forma, o risco de epidemia global, cujas consequências serão danosas, tanto ao ser humano como a própria economia mundial.

Genival Torres Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista



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