Alguns assuntos sempre têm sido colocados em pauta, nos nossos textos, primordialmente os inerentes ao que denominamos de alternativas viáveis, se ajustando sempre na teoria da terceira via, uma causa defendida pelos brasileiros livres e de bons costumes, que sonham com algo mais sustentável e palatável ao interesse político para uma gama de bem intencionados e conhecedores da história da nossa República tão vilipendiada pelos atrozes da Democracia.
Desde a proclamação da República, ato realizado em decorrência de ações não tão republicanas como se comenta pelos historiadores de plantão, quando Dom Pedro ll foi obrigado a abdicar do seu trono, não renunciou, foi renunciado, por obra de alguns falsos amigos, tanto do imperador como da Pátria, dentre eles o mais cruel de todos, Marechal Deodoro da Fonseca, graças ao seu espírito voltado ao Poder, contrariou seu amigo Pedro ll, uma corrente da maçonaria e outra da caserna.
Águas passadas não movem moinhos, mas marca na história sua passagem sobre seu leito, principalmente o lado ruim do que não foi contornado, simplesmente levado a eito. Como maçom adormecido e não concordando com certos comportamentos de alguns membros da conceituada organização, por ser composta por seres humanos vai sempre haver distorções e desentendimentos, mesmo porque na Democracia esses fatos são assimilados.
Fazendo uma passagem direta, depois de quase um século e meio, passamos a entender muito mais da nossa história que muitos antepassados e os contemporâneos da evolução dos tempos. O tempo tem sido um mestre na depuração dos fatos e as razões pelas quais muitas interrogações foram retiradas das folhas mal escritas e por mãos maculadas, que sob a sombra dos lampiões ou mesmo dos abajus muitas conspirações foram negociadas e tramadas.
Quando somos, politicamente, movidos por duas correntes de extremas hipocrisias, megalomanias, sacarmos, mitomanias e vulgaridades pernósticas. A diferença delas é que uma se dedicou ao saque do erário público, enquanto a outra despreza tudo que é mais valorosa a própria vida; desprezo pela arte, pelo conhecimento e o lado científico tão imprescindível ao ser humano contanto nesses momentos de extrema precariedade nos nossos recursos sanitários.
O homem comum, nesse momento, não tem muito que fazer, entretanto, na medida das suas faculdades mentais, pode agir com discernimento, destreza, parcimônia nas atitudes usando seu direito de escolhas, direcionando seu desejo e instinto benfazejo optando entre o ruim e o pior, por algo que possa ser uma alternativa viável e para o bem comum da Pátria. Nesse caso, escolhendo conscientemente por uma via que não seja de extrema e nem de algo duvidoso.
Se você fizer a opção do ruim ou pior, você, certamente, fará uma escolha de Sofia. Quando você parte para uma alternativa, mesmo que seja nova, sem ter sido testada em outras oportunidades, você terá a possibilidade de acerto em 50%. Aquilo que já foi testado e deu errado são 100% de desacerto. Dessa forma, estamos ficando sem opção, a não ser atirar no escuro e buscar uma possibilidade real de acerto, ou não. Particularmente fico com a segunda hipótese.
Temos sidos carcomidos pelo vírus das mentiras, da desfaçatez, das falsas promessas, do perjuro, da intriga intolerável, dos desvios de condutas, da falta de vergonha na cara, das aberrações e malversação com o dinheiro público, falsos homens públicos, que buscam apenas viabilizar o seu lado pessoal, os problemas relacionados à população é um assunto que não lhes diz respeito. Vivemos a fase de quem paga é quem menos tem direito e menos usufrui dos recursos públicos.
Fazendo uma análise fria e contundente, precisamos nos dar as mãos, fazer uma corrente positiva, renegar tudo que for inescrupuloso, com reais sinais de corrupção, mentira e desonestidade. Podemos até voltar a errar, mas precisamos tomar iniciativa e não repetir o mesmo de sempre, se faz necessário nos dar uma nova oportunidade e tentar um novo caminho com nova expectativa de acerto, se assim agirmos teremos pelo menos 50% de chance.
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