O fato sem politicagem 27/09/2022
Nunca vamos nos acostumar, em ano eleitoral tudo fica mais agitado. O comercio tenta vender mais, com seus produtos mais inspiradores para pequenos blindes para os eleitores, presentes de muitos políticos que fazem seus programas de caça aos votos com o agrado ao seu eleitor, há eleitores que recebem presentes de muitos candidatos e terminam votando em outro totalmente ausente da sua agenda, essa é uma prática antiga e pelo andar da carruagem permanecerá por muito tempo.
Na sequência e nem tão tarde, entra a indústria gráfica quando são procuradas para fabricação de panfletos e os antigos e famosos santinhos, cuja finalidade maior é para distribuição em cruzamentos de ruas e semáforos cujo conceito maior é fixar a imagem, nome e número do candidato proponente, além de faixas e cartazes, para desespero dos mais asseados que lutam por uma cidade limpa, sem poluição visual.
Com as dificuldades criadas por conta da mídia eletrônica, os gastos com propagandas têm se diversificados, entrando em operação os e-mails, whatsapp, todo tipo de mensagem que possa chegar ao eleitor, mesmo que essa venha ser uma invasão de privacidade e não conseguem atingir seu objetivo final em todas as tentativas feitas. A utilização dessa prática, no atual momento é do postulante a deputado estadual até mesmo o presidente da República.
O que temos observado é que com a propaganda paga pelo dinheiro público (do contribuinte, pagador de impostos) com a prestação de contas exigida pela autoridade competente, nesse caso TSE, trabalho repassado aos tribunais regionais. Sem a possibilidade de caixa dois, uma prática tão normal anteriormente, o novato, neófito na política, vem tendo dificuldades expressivas, pois há informações que o deputado candidato, a reeleição, chega a receber 07 vezes mais que o principiante.
Claro que a possibilidade do candidato já eleito em legislatura anterior tem melhores possibilidades que o noviço, afinal é 04 anos de exposição na mídia e dependendo do seu trabalho realizado, enquanto deputado amplia sobremaneira sua popularidade junto à sua comunidade, com os recursos financeiros maiores, além do tempo de exposição na mídia, se pertencer a algum partido político maior, suas chances se avolumam.
Essa política é estendida para os demais cargos, tanto Executivo como Legislativo, ficando dessa forma muito difícil não ter recursos em termos de popularidade e até financeiro, como é o caso, pleitear um cargo na política. Vi recentemente a deputada e candidata ao Senado, por São Paulo, Janaina Pascoal (PRTB) reclamando do seu tempo na TV que girava em torno de 01 segundo, por mais que ela seja conhecida, coautora do projeto de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Além de ela ter sido a candidata mais votada para a Assembleia Legislativa de São Paulo, é uma brilhante advogada, com grandes possibilidades políticas dentro do cenário nacional. Infelizmente muitas vezes somos podados em nossas possibilidades por circunstâncias e não por deméritos, não quero dizer que ela não possa ser eleita, mas há outros candidatos pontuando na frente dela, vou torcer pelo seu sucesso, é dessa gente de brilho que precisamos no Congresso Nacional.
Genival Dantas
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