O fato sem politicagem 01/08/2022
Dando continuidade ao acompanhamento que estamos fazendo no processo pré-eleitoral, ainda por conta dos pretendentes ao cargo de presidente da República, a saga continua; no partido União Brasil depois da desistência do Luciano Bivar foi encontrado uma fórmula prática com a indicação da senadora Soraya Thronicke (União Brasil/MS) ficando pendente apenas sua companheira, ou seu companheiro de chapa na vice-presidência, o que tem ocorrido com outros partidos.
Com a adesão do partido em lançar candidatura própria, o projeto do Luciano Bivar, ainda não ficou claro, seu apoio ao candidato do PT Luiz Inácio da Silva, uma questão que precisa ser resolvida para que não paire dúvidas no ar. Na tentativa de contornar seus problemas internos, o partido (União Brasil) lançou a candidatura ao Senado, pelo Paraná, ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, contornando uma pendência existente com o ex-pretendente ao cargo de presidente da República.
No MDB a pendência da pretendente ao cargo de vice-presidente foi resolvida com a deputada Paulista (PSDB) Mara Gabrielli, formando, dessa forma, uma chapa feminina, com a candidata à presidência, Simone Tebet. É uma opção nova, o partido aposta na fidelidade política feminina, dando uma conotação diferente, agora é aguardar a receptividade do eleitorado, se confirma ou não o resultado aferido nas pesquisas elaboradas pelo MDB.
Para o grupo de congressistas atuais, pesquisa realizada, acusou um fato bastante expressivo e decepcionante ao mesmo tempo. Os números acusaram apenas 25% deles com atuação ótima ou boa, ficando 75% a desejar, isso implicaria em um turnover representativo, entretanto, não acredito nessa possibilidade, o nosso Congresso vai continuar composto de miscelânea de políticos de diversas categorias, ou seja, será o mesmo de sempre, para não fugir à regra.
Sendo o Brasil de uma mistura de raças, credos religiosos e de gêneros, acredito que os números não vão ter muita alteração nessas questões mencionadas. Temos hoje 51% de mulheres, 50% de pretos e pardos, 10% de LGBTQIAP+, 7% de pessoas com deficiência e 800 mil indígenas. A proporção de representantes dessas classes sociais não tem e dificilmente terá a mesma proporcionalidade, prova inconteste da falta de harmonia e solidariedade entre eles.
O que é pior é que o brasileiro tem a mania de apostar nas pessoas que vivem à margem da lei cujo resultado é representado por essa taxa de 75%, ou seja, 1 para cada 4 congressistas com nota sofrível, totalmente reprovados na opinião do eleitor brasileiro. Temos, no momento, a possibilidade de fazermos um novo Congresso, com brasileiros verdadeiramente patriotas, com espírito de brasilidade e respeito aos que neles votarem.
Genival Dantas
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