O Fato Sem Politicagem 02/09/2020
*Esta semana está sendo de muita turbulência - tanto no plano político como na economia nacional, além do Judiciário, o Presidente Bolsonaro encaminha ao Congresso Nacional seu Plano orçamentário para 202, nele não há provisionamento orçamentário vinculado ao projeto do Renda Brasil, mas para desespero da esquerda que torce pelo mal maior para o governo em andamento, os valores apresentados para contemplar 15,2 milhões de pessoas do bolsa família, sendo 1 milhão de famílias a mais que o efetivo no decurso da pandemia, correspondente ao valor de R$34,9 bilhões;
Caso o governo queira fazer a substituição do Bolsa Família pelo Renda Brasil, já há recursos para se pensar a respeito, sem, entretanto, ter um valor inicialmente estipulado, ficando essa análise vinculada aos resultados previstos para o PIB o próximo ano, a LRF, sem furar o teto do orçamento, é preciso que se tenha muita responsabilidade nessa hora, sem, necessariamente, deixar de fora do plano social os mais necessitados e vulneráveis;
É preciso que se pense com clareza, objetividade e, ao mesmo tempo, humanidade, um problema de difícil solução para quem tem um orçamento engessado até o pescoço. Depois de passarmos um ano como temos verificado com todas as dicotomias obtusas vindas da oposição austinado e claudicante, trabalhando apenas para destruir o que já foi tão devassada, como nossa economia, em todas suas vertentes, com um PIB em queda no segundo trimestre e bem próximo de 10%, ou seja, 9,7%, empregos na bacia das almas, e o desemprego em marcha lenta, mas já teve queda brusca;
Ainda alegam que foi um sortilégio dos bolsonaristas, esperavam um número pior, nessa altura do desenrolar dos fatos, não podemos nos orgulhar na posição em que estamos pelo menos nos regozijemos pelo muito que não passamos, muito embora o desejo de muitos fosse que a situação estivesse mais complicada do que ficou. Sabemos que já estamos no fundo do poço, toda água já foi retirada, agora temos que trabalhar e torcer para que os números da pandemia sejam, na proporção que o tempo for passando, diluídos e se desfaçam as lágrimas de tantos que sofreram tanto.
*No plano político propriamente dito – muita coisa foi misturada na política com o Judiciário, o caso da Lava Jato encontra-se em fase de acertos, com a renúncia do Deltan Dallagnol, deixando a coordenação do projeto, definitivamente, a Lava Jato perde a alma e o corpo como foram iniciados, sem Moro e Dallagnol, seus principais articuladores, as ratazanas da política nacional começam a comemorar vitória, esses falsos democratas fustigaram tanto que praticamente derrubaram os conceitos implantados no decorrer dos últimos seis anos, do projeto em ação;
Contextualizando o que estou escrevendo, o Judiciário começa a desmontar todo trabalho feito na árdua tarefa de desconstruir o esquema criminoso arquitetado pelo PT e seus puxadinhos, tanto da esquerda como da direita, em benefício de poucos associados no mundo do crime, se constituindo no maior esquema de corrupção que o mundo Republicano e Democrata já se teve notícia, ficando com o título de maior corrupto da história política universal, o seu líder maior, o condenado pela justiça, Luiz Inácio Lula da Silva;
No Rio de Janeiro a situação continua a mesma, ou piorada, depois de uma sequência de ex-governadores presos e condenados pela Justiça, o atual governador Wilson Witzel (PSC/RJ), foi afastado do cargo, em decisão monocrática do Ministro Benedito Gonçalves (STJ), hoje o plenário da Casa está decidindo se mantém ou não o governador afastado, o Ministro Dias Toffoli, Presidente do STJ não acatou pedido da defesa do réu pedindo para suspender a sessão que estava marcada para esta tarde;
O fato acima descrito, o afastamento do cargo, decorreu de corrupção levantada e denunciada pelo MP do Rio de Janeiro, nesse processo encontra-se outros envolvidos, inclusivo o vice-governador e o Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, também foram citados no processo. Vale lembrar que o governador afastado está com processo aberto na própria Assembleia Legislativa para cassação do seu mandato;
Provando que o Estado do Rio de Janeiro virou uma terra de ninguém, o prefeito da cidade, tida antigamente como maravilhosa, conhecido como pastor Marcelo Crivella, também é foco de pedido de cassação do seu mandato por ações nada Republicanas, está sendo acusado de dificultar o serviço da imprensa nos hospitais municipais, usando para isso a força de funcionários públicos, deslocados das suas tarefas pontuais para o exercício desse trabalho fora de qualquer contexto. Nesse caso fica provado que, pelo menos nos cargos de relevância e relevantes, seus ocupantes passaram a serem fâmulos dos embusteiros do Estado.
A situação descrita nesse texto me faz lembrar-se da Bagaceira (1928) obra de José Américo de Almeida, político paraibano e escritor, com toda sua veemência nordestina, conhecedor profundo das profusões da miséria dos rincões nordestinos, hoje esboçada nas mentes poluídas das nossas autoridades máximas, degenerados na integridade e subservientes da improbidade que os levam aos porões da insensatez e desajuste moral.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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