Sem retrocesso e nem guerra, que venha o melhor para o Brasil (30/06/2021)
O Fato Sem Politicagem 30/06/2021
Finalmente, ultrapassamos metade do ano de 2021, da forma que entramos nele continuamos resistindo as suas intempéries, a crime maior e que vem revelando outras crises no meio político e econômico brasileiro continua em marcha; a pandemia do Coronavírus não demonstra nenhum sinal de querer deixar em paz os humanos distribuídos por sobre o solo do planeta terra, sua cura ainda provoca muitas controvérsias entre as classes médica e científica.
Ficou cansativo querer acompanhar a evolução das pesquisas em busca de princípios ativos para serem usados no combate desse mal, que acreditamos que seja, para felicidade geral, o mal do século em curso e que a descoberta de novos fármacos sejam localizados o mais breve possível, apenas no Brasil só somos quase 520 mil mortos e 18,6 milhões de contaminados, os números têm nos assustados, representamos mais de 13% de mortos no balanço geral.
As sequelas apresentadas pelos sobreviventes ao Coronavírus são as mais diversas possíveis e se alterando em maior número quando novas cepas vão surgindo entre suas vítimas. O mais difícil é conviver com o resultado financeiro da população afetada ou não. A economia entrou em crise, estamos chegando aos 18 meses de convivência com restrições de locomoções, mobilidade urbana e assistência médica hospitalar, em decorrência da gravidade apresentada.
Os números são desanimadores para o futuro, para complicar mais ainda, estamos atravessando uma crise hídrica, em alguns Estados surgidos em 2014, à chuva tem aparecido, mas de forma insuficiente para manter os níveis nas represas ideais para promover abastecimento urbano dentro da sua real necessidade, esse fato também gera redução de produção de energia e como consequência racionamento no consumo, o pior, aumento como sobre preço para a população.
Em momento de desemprego, sem o mercado reagir com reposição de vagas pelo menos em substituição as que, efetivamente, foram perdidas, não estamos falando em acréscimo. Enquanto isso a camada produtiva da sociedade tem sido sacrificada, tanto pelos trabalhadores empregados no comércio, indústria e serviços, não há exceção, estamos todos juntos e sacrificados, portanto se faz necessário viver dentro da moderação até que tudo volte à normalidade.
É preciso entender que não voltaremos aos patamares anteriores, seguiremos reinventando, encarando novos desafios, temos que nos preparar melhor, o mercado vai exigir muito mais de todos nós, novas modalidades de empregos, outras formas de comércios vão ficar no final dessa fase, muitas vagas serão substituídas por outros, a tecnologia, a comunicação digital veio para ficar definitivamente.
Na política seguiremos no ritmo da insensatez, o governo federal sem um projeto político, tal qual a cantiga da perua, cada vez pior. As propostas continuarão apócrifas, sem nem mesmo um determinismo coerente. Muitos políticos dentro do Legislativo atuando como verdadeiros bilontras e o Executivo sendo segurado pelas mãos carentes de ações nada Republicanas, para o bem o para o mal, tanto a Câmara federal como o Senado têm procurado atuar de forma conciliatória.
Fazia muito tempo que a pressão política não ficava tão em evidência, desde o período da cassação da presidente Dilma Rousseff, o cenário não atingia um clima tão pesado, é à esquerda querendo retornar ao poder, coisa normal na Democracia, desde que siga o rito dos fundamentos Democráticos e pelas mãos do povo, com as eleições diretas e no seu tempo certo, sem a prática da violência e as intrigas de baixo nível. Continuamos esperando o caminho da paz e da esperança.
Komentarze