


Sonhos muitas vezes são pesadelos disfarçados – 07/03/2025
Essa não é uma regra, infelizmente de tempos em tempos somos tomados por uma escassez de lideranças políticas ao ponto de sermos obrigados, qualquer que seja sua corrente política, de sairmos arrastando nossos fantasmas políticos em direção ao futuro, mesmo sabendo que estamos conduzindo figuras que já representaram uma esperança e que hoje não passam de espantalhos em lavouras perdidas.
Com a inviabilidade de alguns pré-candidatos, da oposição, por imposição de suspensões políticas, caso específico do Jair Bolsonaro, Pablo Marçal e Ronaldo Caiado, podendo ser recorridas, os demais postulantes se lançam em uma aventura sem saber onde irão desembarcar, pois os barcos encontram-se à deriva, em mar revolto, em noite de nuvens carregadas encobrindo a luz da lua de quarto minguante.
Não obstante de uma leva de candidatos da oposição, em menor grau de importância até o momento, considerando as pesquisas, exceto o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o mais cortejado pela classe empresarial para a presidência é muito difícil que o governador não tente um segundo mandato, adquirindo mais maturidade administrativa e política.
Até mesmo a candidatura do atual presidente, Lula da Silva, não passa de conjecturas, principalmente por ele se encontrar em condições desfavoráveis, com baixa aceitação popular, cuja avaliação do seu governo é péssima, com um conceito bem próximo ao sofrível, mas como ele é o único candidato como puxador de votos na sua seara provavelmente ele tente novamente.
É desalentador saber que um país de mais de 200 milhões de habitantes ser órfão de líderes com reais capacidade de assumir uma presidência da República, via voto direto, por absoluta ausência de carisma e confiança que a população não tem neles, e os que temos são absolutamente inconfiáveis pelas suas vidas pregressas e o rastro de corrupção deixado por eles nos seus respectivos mandatos.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista

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