Novo governo velhas práticas 09/03/2023
Tenho certeza que, se enfrentar o bicho foge, mas quem vai apertar o cerco para dominar a fera. Temos um país com um governo que se diz democrata, porém com regime anómalo ao da Nicarágua do ditador condenado pela ONU, entretanto ficando o Brasil simplesmente neutro em tomada de posição, ademais nosso presidente é de uma falta de cidadania a toda prova, muita gente confunde nacionalidade com cidadania, duas situações distintas e distantes.
Aliás, na política, claro que no Brasil a pessoa tem que ter nacionalidade brasileira, ou mesmo naturalizado, para exercer até determinados cargos, normalmente o sujeito confunde as bolas e se lança na política simplesmente para tirar proveito do Estado, quando de fato, o cidadão de bem, aquele que exerce algum cargo público, entra na política para contribuir com o Estado brasileiro, infelizmente não é o caso da maioria daqueles que ostenta a nossa nacionalidade.
O que mais nos constrange é perceber que nesse atual estágio da administração pública temos um tripé formando os Poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, que não dignificam ninguém, pelo contrário, denigre a imagem de qualquer instituição em qualquer regime Democrático e Republicano, temos procurado até mesmo não discutir a qualidade humana daqueles que hoje ocupam os principais cargos no Estado brasileiro, isso nos três níveis.
Partindo do Executivo, aquele que é considerado o que tem o cargo mais importante na hierarquia Democrática, temos o presidente da República, um ex-presidiário, considerado descondenado por uma Justiça que não tem nódoas, mas representa uma verdadeira mancha dentro dos Poderes constituídos, tamanha a reputação dos membros desse Poder junto à opinião pública, situação que constrange o cidadão mais comum da nosso Estado brasileiro.
Ademais, a própria formação da administração federal, em primeiro escalão, é de fazer inveja a qualquer organização criminosa, no contexto mundial, vários ministros e auxiliares com condenações em andamento, elementos sendo acusados nas suas bases, quando governadores, com uma vida pregressa nada recomendável, além de outros vindos de cargos diversificados, porém dentro da administração pública, até mesmo vindo de outros mandatos legislativos.
Quando tratamos do Legislativo, a situação naquele Poder é imponderável, os dois presidentes das respectivas casas, Câmara Federal e o Senado Federal, por conseguinte o Congresso Nacional, tanto Arthur Lira como o Rodrigo Pacheco, pertencentes ao grupo independente do famoso Centrão, velhas raposas da política brasileira, vindos de outros mandatos na administração daquelas Casas, cujo modus operandi é nada recomendável.
Quando afirmo que se fugir o bicho pega, se ficar o bicho como, ou se apertar o bicho corre é para dizer, em outras palavras, a situação é de difícil solução, estamos desamparados de qualquer Poder que venha nos socorres, mais ainda, nesse momento justifica-se a afirmativa de Diógenes, quando afirmou: quanto mais eu tenho, mais eu estarei preso ao medo de perder. Esse deve ser o espírito daqueles que deviam zelar pelo povo brasileiro.
Genival Dantas
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