O fato sem politicagem 25/12/2022
Nesses dias de 25 de dezembro, em todos os anos, aproveito para fazer uma retrospectiva daquilo que fiz durante todo ano que se finda, normalmente ultrapasso a fronteira do pretérito e os pensamentos vão longe e se deparam com aquilo que se acentuou com mais importância entre tantos fatos que fazem de nossas vidas uma obra em constante construção, sendo que em muitos anos sentimos que não evoluímos como deveríamos ter evoluídos.
Neste ano de 2022, tudo que passamos foi de uma conotação diferenciada dos demais anos, pelo menos de minha vida. Sinceramente, estou vendo coisas nunca vista, resultados de anos anteriores que formaram paredões ou construíram pontes, muitas ligando nada a lugar nenhum, mas construíram. Estou sentindo que a aprendizagem para os brasileiros não significara muita coisa, continuamos perdidos em factoides, e ou pensamentos de atrasos seculares.
O tema principal para esse ano foi a política, ela por ser bastante versátil, trata-se de um reduto de muitas personagens diferentes, discrepantes e difusa, para poder atingir pontes diferentes e justificar o plano Democrático que todos defendem, mesmo os mais heterodoxos usam da sua liberdade para tentar prender os mais incautos para atá-los nos seus dogmas traiçoeiras e dilacerantes do ponto de vista moral e humanitário.
Este ano de 2022 foi atípico, nunca tivemos um exército de civis prostados ante aos quarteis militares em defesa de um presidente da República, que absorto em sua parcimônia não se atentou da decepção que estava causando na sua leva de seguidores, de tal forma que o silêncio causado por esse motivo talvez tenha lhe custado a possibilidade de vir a ser o grande líder da oposição proporcionado pelo elevado número de votos de obteve, mesmo não sendo eleito.
Depois da gestão sofrível e atrapalhada exercida pela ex-presidente Dilma Rousseff, em dois mandatos seguidos, surgiu a possibilidade da mulher se redimir, politicamente, dessa tragédia, com o surgimento da candidata à presidência da República, pelo MDB, da senadora Simone Tebet, parecia até uma terceira via tão esperada por todos, mas que se aliando à Esquerda malévola, jogou no esgoto o surgimento de uma liderança feminina para o presente e o futuro.
A forma de tratamento dado pelo presidente eleito, o corrupto mor do Brasil, Lula da Silva, aos anseios da ex-candidata e sua apoiadora, Simone Tebet, é muito humilhante para alguém que já foi prefeito de sua cidade, vice-governadora do seu Estado, senadora da República e sonhava com o cargo maior do Estado Brasileiro, presidente da República. Ficou claro que ela terá um ministério menor, apenas como prêmio de consolação, pelos milhões de votos que ela teve.
Quando comemoramos o dia do amor, principalmente ao próximo, é inadmissível uma ser humano ser tratado com tamanha indiferença e respeito, entendo que a senadora Simone Tebet, não pertence ao leito petista, é uma estranha no ninho, entretanto ela desceu do seu tamanco alto e deu a cara para bater, defendendo um tirano do porte do Lula da Silva, traindo seus eleitores que acreditavam nela, talvez ela esteja tendo o pagamento que lhe cabe, o tempo dirá.
Muito embora sabemos que o meio político não é o melhor ambiente para esperarmos exemplos de respeito e solidariedade, muito menos afeto humano, o que o nosso próprio presidente, Jair Bolsonaro tem feito em termos de silêncio para quem esperava pelo menos uma palavra de despedida aos seus partidários Bolsonaristas, ficou uma decepção que jamais será esquecida por essa massa maltratada e ignorada. Pelo menos você, tenha um bom natal. Isso é um fato triste.
Genival Dantas
Comments