O fato sem politicagem 25/10/2022
Há um dito popular que traduz ao pé da letra o atual momento político que estamos atravessando. Querer concluir qualquer trabalho com iniciativas erradas nunca teremos um desfecho satisfatório é querer impor pontos de vistas em uma situação levantada com ponderações e dados técnicos suficientemente estudados de forma científica, calculada na meritocracia de um grupo perfeitamente alinhado a mais absoluta propositura.
A eleição deste ano de 2022 poderia ser diferente daquilo que vem ocorrendo desde o início, mormente para a presidência da República. O próprio Judiciário é responsável direto pelo que de errado vem ocorrendo. É público e notório que o candidato de oposição ao governo Bolsonaro foi forjado dentro de um axioma cujo enredo extrapola todo conceito jurídico da nossa República, fato esse que vem jogando na lama toda reputação de competência do STF.
O que nos surpreende é a atuação de um ministro que vem impondo ritmo e forma de julgamentos nada convencionais, com invenções e malabarismos conceituais e dessa forma tornando os fundamentos jurídicos em um verdadeiro labirinto, sem percepções de entradas e ou saídas, de tal forma que o desconforme virou o pragmatismo da inconsistência, portanto o arcabouço da desconjuntura morfológica.
Até agora tenho me referido ao competente ministro do STF e presidente do TSE, Alexandre de Morais, que com toda sua sapiência tem agido de forma desconforme na condução dos trabalhos relacionados ao fechamento das eleições desse segundo turno eleitoral. Em prova inconteste que tudo que começa errado pode terminar errado, nos últimos dois dias há toda uma confusão alimentada com inserções não realizadas em números reais nas propagandas de um candidato específico.
O tumulto foi formado com indicação de até mesmo funcionário do TSE esteja envolvido no assunto, que se confirmado aquele órgão, TSE, presidido pelo ministro Alexandre de Morais, vai ter que se justificar pelos percalços apresentados, com denúncias e críticas, se fundadas, vai ficar muito mal para o referendado ministro e seus pares. Aparentemente há uma certa preferência por um candidato, no caso, o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Essa é uma situação incômoda podendo até mesmo que as eleições sejam adiadas, para que não ocorra sensação de favorecimento, até mesmo a insinuação de ajuda direta a determinado grupo político, cujos resultados finais no caso de derrota do outro candidato prejudicado venha judicializar todo processo eleitoral. Uma situação ridícula para um país que sempre foi visto como uma nação Democrática e Republicana. Isso é um fato.
Genival Dantas
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