Novo governo velhas práticas 03/06/2023
Em outras palavras, quem não teve passado e não tem presente certamente não terá um futuro digno. Vivemos em um país de memória curta e de poucas pessoas generosas com o nosso Estado, a maioria que se propõe a trabalhar pela Nação brasileira, se embrenha pelas veredas desse país tropical, muitas vezes bem intencionada, entretanto a convivência com os veteranos os neófitos passam a praticar os mesmos erros e de sempre, moldados na patifaria.
Considerando um erro crasso é o atual momento político que vivemos, depois de passarmos 14 anos por uma administração calamitosa e danosa ao Estado brasileiro, retornamos com o mesmo governo para nos livrarmos de um outro governo de estranhos comportamentos, sem o menor jeito para administrar, com total ausência de amor humanitário e desprezo pela vida, a cultura e o universo universitário, uma alternativa que não deu certo.
Enquanto o governo Lulopetista primava pela falta de acuidade com o erário, devassando nossos recursos, os desviando para fins pessoais e eleitoreiros, o eleitor brasileiro, mesmo assim preferiu proporcionar ao seu líder, Lula da Silva uma terceira oportunidade para administrar nosso país, em uma expectativa que no seu retorno, os velhos erros tivessem ficados no passado, ledo engano, o recomeço foi pior que a primeira e segunda chance.
Dessa forma nossos dias têm sido um inferno astral, em todos os setores, o mais exposto e claudicante é o setor econômico pelo fato que não temos um especialista no comando, temos uma pessoa, mesmo considerada de moral ilibada, tem o pecado da falta de habilidade para administrar e de pouco conhecimento técnico, tendo sido considerado manirroto em administrações anteriores, como prefeito de São Paulo e ministro da Educação.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, tem se esforçado para ajudar o seu governo, infelizmente ele é voz dissonante, tem o apoio do presidente, Lula da Silva, certamente pela sua fidelidade canina, entretanto o peso do Lula é apenas político, visto que o presidente entende muito menos de economia que o próprio ministro, muito embora ele se sinta um malabarismo na administração pública, uma retórica contida nas cabeças vazias dos políticos brasileiros.
Para se ter uma ideia do fracasso das ações no ministério do Fernando Haddad, único plano em prática para auxílio ao setor industrial foi escolhido o automobilístico, com a oportunidade de tornar o carro popular accessível ao bolso do povo, porém a fórmula encontrada foi contestada e nos últimos dias o assunto foi expandido ao transporte coletivo e os caminhões, uma incongruência tão forte que o caso virou em um verdadeiro alho.
Para elucidar o nível de assessores do atual presidente, Lula da Silva, temos hoje na Casa Civil, reputo como um dos cargos mais importante da República, por lá passa toda administração dos recursos destinados a administração geral, mesmo o seu ministro ter sido governador da Bahia e ocupado outros cargos no seu Estado natal, ele simplesmente vem cometendo despautérios, de tal forma que a presença desse senhor no governo chega a ser um despropósito.
Não se trata de um neófito na política, tem uma experiência vasta, porém o seu conhecimento histórico e geográfico do Brasil é elementar, curto e raso, tanto é que ele fez uma colocação nos últimos dias falando da incongruência de Brasília ficar situada no Cento Oeste, esquece o ilustre Petista, esse foi um projeto ainda do governo de D. Pedro ll, encampado por Juscelino Kubitschek, endosso dos dois maiores administradores do Brasil. É preciso que se conheça o Brasil para trabalhar por ele. Isso é um fato triste e lamentável.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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