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Foto do escritorGenival Dantas

Quem não é sucinto pode se tornar prolixo é o caso do ministro Benedito Gonçalves



















Novo governo velhas práticas 29/06/2023



Um veredito dado sob a forma de texto enfadonho escrito em 382 página é no mínimo surreal, extremamente penoso para quem teve que ouvir a sentença ao vivo no TSE, na voz melancólica e triste do ministro, nada condescendente com seus pares e plateia, Benedito Gonçalves. Ele que por amigo pessoal e apoiador do presidente atual devia se sentir impedido para a tarefa de relator no processo contra o ex-presidente, Jair Messias Bolsonaro.


Não que o Bolsonaro fosse passível de uma reprimenda por uma série de fatos em que se envolveu durante seu mandato presidencial, porém votar pela inelegibilidade do ex-presidente, pelos fatos enumerados é fazer campanha contra qualquer pessoa que esteja no exercício do seu cargo e faça uma palestra para uma plateia seleta e previamente identificada e convidada para expor um pensamento seu, em qualquer ambiente coberto pela segurança do Estado.


Sinceramente, nem mesmo advogado o sou, porém eu teria vergonha de pagar esse mico que o ministro pagou e jamais será esquecido pela sociedade jurídica brasileira, um absurdo, que somente alguém sem a cultura jurídica de um ministro possa afrontar a sociedade civil, verdadeiro desapego a seriedade que o cargo exige de alguém dentro da sua sanidade mental e possuidor de caráter integro, e isento de parcialidade.


Não estou afirmando nada, mas os julgamentos advindos dessa sentença mórbida são simplesmente desconcertantes. O fato, em público, ter sido afagado no rosto pelo presidente, Lula da Silva, e citado a frase: “ordem dada é ordem cumprida”, em outra situação vexatória, cria muitas dúvidas se o gesto do ministro tenha sido de livre e espontânea vontade. É uma pena que um cidadão que tanto estudou e ocupe um cargo meritório, tenha que ser olvidado e seu passado colocado em xeque.

Sei que estou sendo duro nesse texto, mas o momento nos sugere que não devemos deixar batido esses lances propositados e dirigidos a livre expressão do pensamento, nem contra nem a favor, tudo isso que estamos lendo e vendo é sinal que estamos no linear de um socialismo nada recomendável para um país que aprendi a amar como se fora uma terra Democrata e independente entre seus Poderes determinados pela Constituição.


É fato que o ex-presidente Bolsonaro está virtualmente inelegível, a Direita tem nomes que possam lhe substituir com galhardia, ele mesmo já tinha muita rejeição entre seus apoiadores, entretanto, talvez seu melhor papel, enquanto presidente da República, foi fazer escolhas pontuais para sua assessoria, três com possibilidades de tentar o cargo máximo em 2026: o governador Tarciso de Freitas, senadora Tereza Cristina e o outro governador, Romeu Zema.





Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista


































































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