O Fato Sem Politicagem 29/08/2021
Foi criado todo um clima de expectativa gerada com aproximação do dia 07 de setembro, próximo, não pela sua relevância histórica que ela representa para nós brasileiros, uma iniciativa de um príncipe regente, em terras paulistas, defensoras da República, numa incoerência de comportamentos nada recomendáveis para quem queria ter um comportamento singular aos olhos da Europa viciada em conquistas além-mares, mas assim é que se constrói a história.
Não é novidade nenhuma recordar que a história sempre foi escrita pelos vencedores, dessa forma os finais felizes são superiores aos tristes desencantos, porém se formos buscar a fundo do baú vamos encontrar narrativas, nas entrelinhas, fatos relevantes e que nunca vieram a público, dessa forma muitas histórias mentirosas foram narradas para deleite de uma fatia da sociedade, quando, necessariamente, se faz necessário que os fatos são expostos sem nenhuma ponta de ideologismo.
Essa preparação psicológica que foi armada para o passamento do dia 07 de setembro tem as digitais do Bolsonarismo intrépido e fogoso, sem, entretanto, ser o que efetivamente desejamos para esse momento de extremo ranço gerado no seio da política nacional, contrapondo o já extrapolado desejo de posições contrárias, ensejada pelas correntes antagônicas, mais desajuizadas: Bolsonaristas e Lulopetistas.
Não tenho dúvidas que esses dois grupos se não forem orientados para parar de ceticismo político, vão terminar transformando uma manifestação tradicional, dia da independência, em uma situação de insustentável furor da bestialidade humana, sem nenhuma necessidade, considerando que somos uma Nação sem guerras internas, mais significativas e com uma necessidade premente de juntarmos os cacos, depois da pandemia, dar as mãos e marcharmos em direção à paz.
Não faz sentido um país como o nosso, de carências que nos abundam, em momento de ajudarmos, mutuamente, agora usar nossas energias em defesa de grupos ideológicos, sem nenhum sentido patriótico, que usam o povo apenas como massa de manobra para atingir seus objetivos, sem se importarem, minimamente, com o passado, o presente e o futuro de nosso povo.
Temos muito mais a defender por nós e pelas nossas famílias, a pátria e representada a união de todos nós pela integridade e soberania do nosso berço, o resto é piada de mau gosta, pronunciada por quem deseja tirar proveito de uma situação caótica, provocada pelos próprios políticos desajustados e operosos nas suas tentativas de inflarem a multidão em troca do nada. Não seja lacaio de quem só merece o seu desprezo pela leviandade das suas atitudes.
Se você tem um patriota de moral e bons costumes que possa ser apresentado como um provável candidato ao cargo de futuro presidente da República faça o favor de coloca-lo em evidência para que todos nós possamos avalia-lo. Até agora, os dois principais proponentes ao cargo, já mostraram suficientemente para que viessem, não merece mais nossa atenção, o tempo urge e necessitamos, urgentemente, em alguém em quem possamos confiar. Nem Bolsonaro, nem Lula, queremos opção.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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