Quantas Injunções, intervenções, demagocia e corrupção plena, ainda veremos
- Genival Dantas
- há 4 minutos
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Tudo pode ser feito melhor do que a está sendo
Henry Ford – 11/11/2025
A balbúrdia provocada nos corredores do Brasil pelas pessoas mais infringentes, mormente aquelas que deviam se comportar como verdadeiros mediadores e apaziguadores, fazem questão de formar uma questiúncula para poder se exasperar e ter motivos na condução de um assunto muitas vezes sem lhe dizer respeito, apenas para ter motivos de contestação de forma casuística.
O que estamos presenciando nesse início da COP30, em Belém, é uma verdadeira sensação de descalabro, as informações não se coadunam, muito embora as imagens vindas de lá nos trazem uma noção próxima da realidade, os comentários dos reportes não traduzem o que espelham os comentários dos mais experientes e verdadeiros tradutores da situação isentos de qualquer paixão política.
O que temos avaliado à distância é que há um verdadeiro esforço sobre humano por parte do Governo Federal de tentar passar pano naquilo que não foi possível reverter e oferecer o melhor para os visitantes vindos de mais de 150 países, muito embora os líderes mundiais são poucos para a relevância que o evento tem, acredito que essa ausência seja provocada pela falta de credibilidade do Governo.
Se nada for feito de extraordinário, na tentativa de criar uma atmosfera diferente, será uma grande decepção em termos de organização, por absoluta falta de objetividade, humildade e realismo, ficando a lição, que devemos pôr em prática, nada é mais importante que a simplicidade e a coragem de ser modesto, dentro da nossa realidade, e não criarmos expectativas mirabolantes com recursos escassos.
O atual Governo Federal é tão inconsistente nas suas avaliações, provavelmente debitará seu fracasso a algo ou alguém como quem transferindo toda responsabilidade a alguém ou fato menor, desde que ele possa se safar de uma situação grotesca e inapelavelmente injusta, pois é o próprio Governo o formador de casuísmos e o praticante de atos assaz atribulados e de fenótipo de caráter duvidoso.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
