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Quando o novo representa o avanço do fracasso

Foto do escritor: Genival DantasGenival Dantas











O fato sem politicagem 21/10/2022



Sabidamente, no próximo final de semana, precisamente dia 30, o Brasil estará escolhendo o futuro presidente da República, a escolha feita em segundo turno, dar-se-á entre o atual presidente Jair Bolsonaro, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa escolha não representará renovação, simplesmente teremos a continuidade de um governo estereotipado e furibundo, ou o retorno do inefável, uma mistura de lorpa com o pascácio, mesmo que apresentado como supra sumo da honestidade.



É uma pena que um país depois de tantas inquietudes administrativas, segmentado de perversas promessas vindas de bocas e corações pecadores, usurpadores da esperança alheia, centuriões dos novos exércitos de predadores, guardiões das riquezas dilapidadas, centopeias escondidas por entre as frestas escuras das noites murmurantes, verdadeira nuvem de gafanhotos a saciar sua fome nas plantações abençoadas e seguindo rumo a novas hortas verdejantes.



Certamente, seja quem for o vencedor nas urnas, antecipadamente já temos a sentença para os esperançosos brasileiros, que mesmo judiado pela avareza dos políticos incautos, mesmo assim, seguem acreditando na regeneração do caráter humano e a lei da compensação, mesmo que a sua parte seja entregue em uma nova dimensão como recompensa pelo seu comprometimento para com a raça humana, com sua atitude de servo obediente e honesto para com os párias.



Na revoada dos pássaros as terras que ficarão para trás, vão continuar sendo ofendidas e malogradas, os cuidadores da natureza perderão suas forças, o reforço não virá para acudir o esfacelamento da fauna e da flora e o consequente envenenamento dos nossos rios e o próprio ar que respiramos, nesse dia então estaremos fadados ao fracasso como Nação e animal pensante, atribuição a nós imputada, cujas provas são protestadas.



Depois de quatro anos, o que restará da ruina promovida pela empáfia dos que sobrarão para deixar marcada nos escombros, como prova de uma civilização orgulhosa dos seus deméritos, que quanto mais aprendiam simplesmente se autodestruía pela incapacidade de viver bem, a sua sina sempre foi dividir o indivisível, até mesmo acerta a fórmula do cogumelo para liquidar o que nascia, em troca de uma mensagem escrita em uma parede qualquer de um destroço detonado por mãos sacras.



Não desejo esse final tão infeliz, entretanto esse é um retrato em preto e branco, que algum pintor tentará vender para outra gente, saindo do lamaçal dos grotões, tentando levar avante um projeto de vida por entre sonhos e pesadelos, quem sabe, em uma nova empreitada o novo homem não saia das cavernas da vida e trabalhe pela perpetuação da raça humana e não pela sua destruição em forma d atitudes permanentes. Isso não é um fato, mas poderá sê-lo.






Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista













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