Velhos vícios, trapos remendados 01/05/2024
Inegavelmente, o mito Ayrton Senna, fui e sempre será um ser humana que exarava fé, esperança, amor e dedicação aos seus sonhos e objetivos desde sua mais tenra idade. O menino que se fez homem, o homem que se transformou em ídolo de uma nação tão carente de exemplos que justificassem nossas lutas com nossos pilotos em circuitos internacionais, representados por tanta gente boa.
Até o surgimento de Ayrton Sena, aparece Emerson Fittipaldi, bicampeão da Fórmula 1 em 1972 e 1974; Nelson Piquet, bicampeão em 1983 e 1987; na sequência vem Senna com o tricampeonato, 1988, 1990 e 1991; desfilou entre eles a figura extraordinária do piloto José Carlos Pace, o Moco, entre 1972 até 1977, com sua partida precoce, em desastre aéreo.
Ayrton Senna foi aquele que nos fez, definitivamente, virar torcedor da Fórmula 1, não só pela sua capacidade técnica como pela empatia que ele tinha com os brasileiros, era normal suspender qualquer compromisso aos domingos pela manhã quando as corridas ocorriam, não que os campeões anteriores não tivessem sido importantes paras nós, porém o Senna tinha a capacidade de mexer com o torcedor.
Infelizmente, em 01 de maio de 1994, portanto há 30 anos, uma tragédia tomou conta da nossa manhã daquele feriado nacional, uma solda na barra de direção rompeu, do carro de Ayrton Senna, fazendo o carro desgovernar e a imagem era de desolação, para todos nós, foram segundos e minutos de silêncio que pareciam séculos, a notícia veio na sequência, a morte cerebral do Ayrton Senna.
Era uma notícia que ninguém queria acreditar nela, Senna representava nossas vitórias aos finais de semana, era nele que depositávamos nossas esperanças, era nele em quem confiávamos, era uma alegria incomensurável, de uma nação que agora se sentia órfã e desolada. Definitivamente, de lá para cá, outros pilotos surgiram, mas não tiveram o protagonismo dos ídolos daquela safra, sendo o maior deles o Ayrton Senna.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
Comments