Por mais cauto que o profissional seja precisará de guarida
- Genival Dantas
- há 11 minutos
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Quase todos os tolos julgam ser apenas ignorantes
Benjamim Franklin – 17/09/2025
Temos tão somente a certeza que foi um assassinato, o “modus operandi” é que vem acompanhado de muitas dúvidas. O caso do ex delegado geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, executado na Praia Grande, litoral sul paulista, em 15/09, próximo passado, executado em uma verdadeira emboscada, pela sua vida pregressa muitas situações foram criadas em busca de uma solução sem fantasias.
O delegado Ruy foi um paladino no combate ao crime organizado, enquanto delegado ficou conhecido pela sua luta contra a facção Primeiro Comando da Capital (PCC), foi ele o responsável (2006) por indiciar a cúpula da facção, inclusive o seu líder maior, Marco Willians Herbas Camacho (simplesmente o Marcola) antes do isolamento deles na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.
Já há conjecturas de profissionais da área policial que se trata de um crime de máfia, elaborado e executado pelo crime organizado. Essa gente do mundo do crime não tem perdão como lema, além de ter como vingança seu objetivo de vida, toda e qualquer possibilidade deve ser aventada, para não incorrer no risco de ficar apenas no campo das hipóteses, sem nenhuma conclusão objetiva e real.
O que nos deixa pasmos nessa hora de desventuras é depois de uma situação dessa, vexatória para toda sociedade, é saber que um profissional do Estado, tendo trabalhado toda sua vida correndo riscos diuturnamente, depois de aposentado não ter nenhuma proteção por parte do Estado, oferecendo um mínimo de segurança, pois o cargo se foi, entretanto, o homem continua na mira dos canalhas.
É preciso que o caso do ex delegado Ruy Ferra Fontes, seja usado como uma bandeira em busca de segurança para essa gente meritória e que outras mortes como essa sejam evitadas, caso os legisladores não tomem as providências necessárias vamos continuar amargando esse tipo de incongruência, vendo nossos heróis do passado sendo sucumbidos e humilhados em vias públicas, pelas mãos dessa gentalha, que já divide com o Estado a administração pública.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista

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