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  • Foto do escritorGenival Dantas

Politicamente o debate parecia mais uma cascata de incompetência






Velhos vícios, trapos remendados                11/08/2024

 

 

Nada foi acrescentado, se alguém tivesse alguma dúvida maior e quisesse dirimir questões outras, mais enfáticas, de conteúdos imperativos, o que incontestavelmente prevaleceu foi o desagravo ostentado de forma absolutamente ostensiva por parte dos debatedores, que pareciam acólitos atacados por uma crise de anedonia tamanha a tibieza apresentada.

 

Se pegarmos os cinco debatedores: Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB), José Luiz Datena (PSDB) e Tábata Amaral (PSB), vamos verificar que os três primeiros estavam se comportando como aspirante ao cargo que se prontificavam, prefeito de São Paulo, os dois últimos ficaram embalados na arte de coadjuvantes, ou escada para seus mestres.

 

Mesmo assim, ninguém se dignificou a mostrar, objetivamente, um plano de trabalho para administra a cidade de São Paulo, uma das maiores cidades do planeta, com o segundo maior PIB do Brasil só perdendo para o próprio Estado, e com gravíssimos problemas conjunturais em vários flancos, desde o aspecto educacional, saúde e segurança pública, uma de suas maiores adversidades.

 

O Ricardo Nunes, atual prefeito, nem mesmo apresentou nova plataforma que pudesse se justificar a se mantido no cargo, ficou alheio ao evento; Guilherme Boulos, candidato da esquerda, ficou passivo e incomodado com a avalanche de insinuações proferidos pelo Pablo Marçal, lhe imputando situações de crimes de ordem moral e particular, talvez por isso ficou sem poder de ração.

 

Pablo Marçal, por se tratar de um jovem empresário, do meio de comunicação, se sentiu franco atirador, sem currículo político tradicional, se notabilizou pelo seu senso crítico aguçado, quando acuado pelos seus concorrentes ficou desconfortável, ficando em posição de defesa, sem apresentar razões pelas quais ele pudesse ser escolhido, no futuro, para administrar São Paulo.

 

Se esperava mais do José Luiz Datena, emérito apresentador de Rádio, discutido locutor pela sua empáfia, esteve o tempo todo como a defender o governo do Lula da Silva; enquanto a Tábata Amaral se manteve ausente de qualquer proposta mais efetiva que pudesse julgá-la como uma escolha assertiva para o comando de uma cidade tida e havida como uma metrópole problemática.

 

Fazendo uma análise a olho nu fica muito difícil convencer o eleitorado com uma plêiade desse tipo, sem maiores méritos como candidatos ao governo de nossa querida São Paulo, fico imaginando os pretendentes as demais cidades espalhadas por esse Brasil de extensão continental. Fica a certeza que não vai ser dessa vez que vamos ter pessoas gabaritadas para os Executivos municipais, infelizmente.

 

 



 

Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista

 

 


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