Velhos vícios, trapos remendados 01/06/2024
Chegamos ao sexto mês do primeiro semestre, a sensação que temos é que nos encontramos no meio de uma barafunda, um bando de desajustados compondo o Legislativo Federal, uma balbúrdia tomando conta do Executivo, como se estivesse sendo construída uma nova Babel, com a conivência do Judiciário, na tentativa de colocar ordem nos Três Poderes, para desespero do quarto Poder, que é o povo.
Enquanto a mixórdia prevalece e as agruras do RS permanece com difícil solução, dada as circunstâncias desanimadoras decorrente da instabilidade pluviométrica e os efeitos colaterais dos danos causados até agora e a demora para que os governos tomem de fato providências urgentes e urgentíssimas, a população vai se colapsando sobre suas dores e seus sofrimentos atrozes.
Nessa conjuntura a realidade é desanimadora e é nesse momento que verificamos o quanto o ser humano é contraditório nas suas atitudes, quando tudo deveria tomar um único caminho para soluções mais práticas surgem as bifurcações provocadas por ciúmes políticos, todos querem ser o pai da criança, mormente quando ela pode ser de aspecto bonito e com futuro até majestoso.
A situação é tênue, muitas controvérsias, não fora a absoluta falta de aptidão do atual governo poderíamos nos encontrar em situação melhor, bastaria um entendimento entre o Executivo, Lula da Silva, com o presidente do BC (Banco Central) Roberto Campos Neto, para que o barco tomasse um rumo diferente e voltássemos a ter o equilíbrio financeiro e jurídico.
A impressão que fica, tudo gira em torno das eleições futura, nada há de mais importante para o País que a supremacia política procurada por todas as correntes políticas, que se dane os problemas da população, cada pseudo líder procura defender sua causa, estritamente individual e de caráter personalista, como se o projeto de governança fosse uma situação simplesmente empírica.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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