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Foto do escritorGenival Dantas

Político que trata apenas da superficialidade não passa de um escroque

Atualizado: 13 de mai. de 2022





O fato sem politicagem 11/05/2022


Em pleno ano eleitoral temos um verdadeiro exército de políticos se alvoroçando em busca de uma boquinha, ou mantê-la, se esquecendo de justificar ao eleitorado seu papel principal, quando se é escolhido a um cargo público, é justamente a luta em benefício do coletivo, mormente naqueles problemas mais cruciantes que ultimamente têm afetado duramente os mais vulneráveis e necessitados do amparo legal do Poder público que tem se eximido de suas responsabilidades.


Nos últimos tempos, em decorrência de vários fatores, alheios à vontade do povo, fundamentalmente, duas situações específicas, invasão da Ucrânia pela Rússia e a pandemia sanitária, presença do Coronavírus em todo planeta terra, nos trouxeram grave crise em vários setores, sendo mais determinantes na área da saúde, alimentação energia e transporte, considerando a paralização no meio produtivo e o abastecimento pelo abastecimento.


Estamos sendo vítimas do isolamento da Ucrânia inviabilizando o transporte de alimentos para a maioria dos países da Europa além do gás que abastece aquele Continente, pela Rússia, e agora teve seu suprimento parcial cortado, face ao corte feito na tubulação que passa pelo território da Ucrânia, revanche dos ucranianos pelo fato da Rússia ter feito bloqueio nos portos que faziam a exportação da produção de alimentos e matérias primas para o mercado mundial.


É intrigante, com todos esses problemas que assolam a humanidade, mundialmente, nós aqui no Brasil sendo afetados por uma série de circunstancias, em pleno ano eleitoral, vendo e ouvindo nossos políticos discutindo panaceias difusas, enquanto os verdadeiros problemas não são nem mesmo citados em suas propostas, normalmente ausentes de objetividade, enumerando principalmente dos candidatos ao cargo de presidente da República.


Considerando que há uma absoluta ausência de exercício no cargo por parte do atual presidente, Jair Bolsonaro, e com reais possibilidades de retorno, nos sugere uma verdadeira vacatura do cargo, tamanha é a desdita dessa situação delicada, para piorar, há grande chance do ex-presidente dos desmandos e corrupção, Luiz Inácio Lula da Silva, de ser eleito, para infelicidade geral da Nação, que tendo um eleitorado totalmente devoto da insanidade deve apostar nas duas candidaturas.


O Brasil precisa urgentemente de alguém no seu comando com lucidez e realismo, que possa objetivar as soluções mais urgentes do nosso país, algumas prioridades devem ser focadas: o combate a fome, temos mais de 12 milhões de necessitados, a saúde está sendo comprometida com mais de 12% de pessoas vítimas de depressão, com surgimento de focos de algumas doenças que precisam ser combatidas para não virarem pandemia, caso da hepatite infantil.


Observando que os EUA hoje alcançaram um milhão de mortos pelo Coronavírus e a China tem lutado, tardiamente, contra essa pandemia mundial, e outros países em Continentes diferentes voltando a onda da pandemia do Coronavírus, é bom que tenhamos o senso de responsabilidade e não partir para liberação total, a precaução é uma grande determinante no combate as grande tragédias, precisamos nos cuidar para não passarmos por novos desafios dessa pandemia.


Outras vertentes negativas vêm nos afogando no mar das desesperanças: a inflação que parecia controlada, mesmo em patamar alto vem mostrando seu lado devastador e já acumula mais de 12% em um ano o juro em termos de Selic atinge 12,75%, com possibilidade de avançar mais ainda; objetivamente, nossos controles, por parte do governo federal vêm sendo afrontados pela narrativa da política de compadrio, ou seja, tudo pela reeleição do atual presidente da República.


Há um verdadeiro descalabro em marcha, enquanto o atual presidente da República demite o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque (oficialmente demitiu-se) por ser considerada uma pessoa extremamente operativa e responsável, mas que não comungava da mesma opinião do Presidente da República, mantinha a política de preços compatível com a prática internacional, foi considerado uma carta fora do baralho, no atual modelo administrativo do governo.


Enquanto isso, o concorrente mais forte ao maior cargo da República, simplesmente vem fazendo pronunciamentos totalmente fora da realidade, com propostas, se eleito for, de anular reformas, ignorar o teto de gastos, anular privatizações, tirarem fora do governo os militares colocados pelo governo atual, implantar um sistema que controle o consumo da classe média, que gasta muito na opinião dele (conceito socialista) e controle total da economia.


O mais triste, mesmo aqueles, na sua maioria, que tentam outros cargos eletivos, não dizem nada que possa vir a ter mudanças substanciais com possibilidades de melhores dias para o povo, tudo que existe de propostas, quando há, é sempre mais do mesmo que hoje é praticado e que também já foi operado em governos anteriores, portanto, estamos fadados a fazermos uma troca do ruim pelo pior, no momento em que precisamos de um pouco de conforto para o corpo e a alma.

















Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista



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