Velhos vícios, trapos remendados 25/06/2024
Como é sabido um dos fatores que contribuíram com o sucesso de Plano Real, foi exatamente a falta de concordância e ausência de contribuição do Partido dos Trabalhadores, tendo, inclusive, votado contra no Congresso Nacional, ao assumir o Governo Federal alegou que estava recebendo uma herança maldita, fazendo menção ao próprio Plano Real e debochando do Fernando Henrique Cardoso.
Graças ao Governo Itamar, mesmo sendo o Itamar Franco partidário do congelamento de preços, aceitou estabelecer o plano e mantido durante os dois governos do FHC, com a equipe de ouro, composta por líderes e economistas, tais quais: Persio Arida, Chico Lopes, Pedro Malan, Rubens Ricupero, Edmar Bacha, Winston Fritsch e Gustavo Franco, todos estiveram com o Plano Real.
O plano Real foi diferente de tudo aquilo que tinha sido apresentado até então, na nova e velha democracia com a transição da URV (unidade real de valor) para o Real, sendo definitivamente implantado, o Real, em 01/07/1994, como se o Brasil tivesse duas situações bem distintas com relação ao seu sistema financeiro, uma antes outra depois do Plano Real, verdadeira liberdade irrestrita.
Temos que admitir, não tem como ignorar essa façanha, sem o aparecimento do Plano Real, fatalmente, o Brasil teria entrado em estado de insolvência, pela mediocridade que nos encontrávamos, tamanha eram as dificuldades que atravessávamos, momento em que tudo dava errado e na sequência de dois governos desastrosos, José Sarney (1985/19900) e Fernando Collor de Mello (1990/1992).
Nesses dois governos atravessamos o verdadeiro inferno astral, política e economicamente, o Brasil deu errado em todos os sentidos, nos recuperamos na sequência, com a chegada do Itamar Franco, ao Poder, e acertamos o passo nos governos do FHC, sendo que mergulhamos em uma nova crise existencial com o surgimento dos governos Lulopetistas, continuamos nessa degradação até hoje.
Genival Dantas
Comments