Partindo da premissa que o Poder é inebriador a política é extasiante
O Fato Sem Politicagem 09/01/2022
Acompanhando a preparação dos candidatos aos vários cargos eletivos, para o quarto trimestre deste ano, não é surpresa o fato do quanto os homens tendem a buscar associações, coligações e apoio de vários segmentos e setores da sociedade que lhes possam trazer o benefício do voto do eleitor tão prestigiado e lembrado nesses momentos de disputa eleitoral.
Verificando propostas e procura de acertos, refiro-me ao cargo maior para presidência da República, há uma corrida em busca de nomes que possam somar na composição de chapas, vislumbrando a vitória tão sonhada por todos os pretensos presidenciáveis, os principais candidatos a cabeça de chave procuram até mesmo possíveis pretendentes ao cargo maior.
Nessa busca há a intenção de fazer alianças que possam somar, alguns pré-candidatos, sem muito respaldo político, muitas vezes se mantem nessa busca para valorizar seu passe, nesse momento, dessa forma, se transformam em verdadeiro produto valorizado e cobiçado, nessa hora não há muito alinhamento político e ou ideológico, o que vale é a capacidade de soma.
Considerando apenas os três primeiros colocados e fazendo uma avaliação de baixo para cima, temos os seguintes aspectos – o presidenciável, apontado em terceiro lugar nas pesquisas, ex-ministro Sérgio Moro, muitos são os nomes que lhe imputam como prováveis companheiros de chapa, até mesmo o próprio Moro é apontado para chapa de outros.
Em segundo lugar fica ocupado, no momento, com o atual presidente da República Jair Messias Bolsonaro, que luta por uma reeleição, caso ele não sinta a possibilidade real de perda nas urnas e procure uma outra opção, no caso o Legislativo para adquirir a imunidade parlamentar e fugir, provavelmente do Judiciário, depois de sair da presidência da República.
O fato é que, Jair Bolsonaro, como tudo em que ele se envolve é no mínimo polêmico, para companheiro de chapa ele tem admitido até a parceria do seu atual vice o general Hamilton Mourão, não acredito nessa hipótese, depois de todas desfeitas que Bolsonaro impôs ao vice não há como a pareceria, a não ser que o vice não tenha amor próprio.
A Rádio boato tem anunciado que o nome preferido para ser seu parceiro de chapa é o do ministro da Defesa Walter Braga Neto, parceiro de caserna, mas quem deve fazer a devida indicação é o Centrão, através de um dos partidos que compõe aquele bloco que apoia o governo Bolsonaro, mesmo que a definição fique por conta do próprio presidente.
Em primeiro lugar os dados que temos, via mídia e órgãos oficiais, dão conta que o preferido é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vem sendo muito assediado por políticos que querem continuar na ativa e preferencialmente bem mais próximo a quem se eleger, essas pessoas acreditam na vitória do ex-presidente Lula, portanto querem uma vaga no barco.
Dentro da especulação oficiosa, porém reflexiva, continua no páreo o nome da também presidenciável, senadora Simone Tebet (MDB/MS) alguns aspectos levam esse nome a se fortalecer, principalmente pela tradição de parcerias entre os dois partidos interessados, PT e MDB, há um histórico bem-sucedido, dessa forma, um caminho já pavimentado.
Outra parceria para o Lula vem sendo alimentada por correligionário do proponente, ex-governador de São Paulo Geral Alckmin, vendo seu nome ser preterido, dentro do seu partido PSDB, para o governo do Estado, foi em busca de algo que lhe desse sustentação política para se manter na ativa, há toda uma narrativa no sentido de viabilizarem essa aliança.
Claro que se tratando do Lula muita coisa tem que ser considerada, o PT é um dos empecilhos, há forte resistência dentro da sigla por numeroso grupo de petistas que não aceitam o Alckmin, por ele ter sido muito criticado pelo próprio PT e agora ter que conviver como companheiro, os mais radicais consideram esse fato uma afronta.
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