top of page
Buscar

Para uns a Lei, para outros o rigor da Lei

  • Foto do escritor: Genival Dantas
    Genival Dantas
  • 29 de abr.
  • 2 min de leitura






Se tiveres uma biblioteca como jardim, tens tudo - Cícero

 - 29/04/2025 –

 

 

 

A ambivalência é o que mais se apresenta nos nossos Poderes, mesmo sendo sabedores que o princípio da primazia nos ensina que a verdade dos fatos impera sobre qualquer contrato, não menos ainda sobre normas, procedimentos e indicações internas, não adiantando criar coisas apócrifas delimitadas na interpretação de palavras colocadas entre linhas ao bel prazer do leitor.

 

O que vem ocorrendo com o casuísmo gerado a partir das convenções de dúbias análises, das escolhas surgidas das cachopas das epifanias, traduzindo em viscerais na proporção em que o tempo vai passando e ficando pelos caminhos as desarticuladas posições dos que deveriam trabalhar com o justo e perfeito, criando perspectivas pelo menos para o futuro de todos nós.

 

O que deveria ser uma hermenêutica a interpretação das Leis está sendo feita de acordo com a conveniência e a prioridade. Tivemos em temos não muito longe uma avaliação por parte do STF, quando o Brasil era devorado pela corrupção orgânica e depois de muita patifaria seus praticantes foram aos poucos tendo suas penas comutadas, até mesmo suspensas, para regozijo de parte da sociedade política.

 

Esse grupo político favorecido pelo STF, foram beneficiados, muito tempo depois de se beneficiarem da anistia, sendo inclusive, parte deles, além de anistiados foram contemplados com gordas aposentadoria, mesmo tendo praticados crimes de assassinatos, sequestros, terrorismos, assaltos a bancos, voltando ao convívio da sociedade, inclusive votando e sendo votado, uma vida de cidadão brasileiro.

 

Esses cidadãos beneficiados não querem anistiar uma leva de desavisados que pede clemência pela falha de ter invadido os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, muitos deles nem mesmo adentraram os prédios invadidos. Não teve participação armada, nem mesmo alguma ala das Forças Armadas.

 

Teve sim, uma mulher, armada com um batom, que reproduziu uma frase de um ministro do STF, que perigosamente escreveu: “PERDEU MANÉ”. Foi condenada a 14 anos sem direito a recorrer, esse é o País que temos não o que queremos e merecemos.

 

Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista




 
 
 

Comments


bottom of page