

O fato sem politicagem 27/01/2022
Com a nova onda do Coronavírus, agora denominado de Ômicron, toda a dianteira que tínhamos tomados contra o Vírus não adiantou, os menos avisados, os que se acham acima de tudo e de todos, assim como um funcionário público descoordenado, prevaricaram, mais acintosamente no final do ano, a maioria comemorou efusivamente a passagem do ano novo.
O que mais lamentamos foi a falta de acuidade com as normas e procedimentos para com as relações pessoais, mesmo entre familiares, quando a renúncia ao novo normal prevaleceu e as orientações prescritas pelas autoridades competentes foram relevadas, prevalecendo o descaso completamente.
Mesmo com a pandemia sob controle em estágio de escala descendente era para que todos se mantivessem sob retaguarda geral e absoluta, evitando aglomerações, o risco ainda era iminente, tanto é que estamos em ritmo de pandemia acentuada, com novos recordes de internações em enfermarias e UTIs reservadas aos infectados pelo Coronavírus.
A maioria dos Estados estão com 80% dos seus leitos hospitalares reservados aos pacientes do Coronavírus ocupados e alguns como o próprio Estado de São Paulo montando novos leitos, ampliando essa capacidade para mais 700 leitos reservados ao atendimento de enfermarias e UTIs, a população colaborou com essa nova fase.
Ainda bem que com o grande número de vacinados tem crescido, com 70%, os novos contaminados não estão com as mesmas características anteriores, muito embora seja mais transmissível o Ômicron é menos letal que as fases anteriores, acreditamos que um dos fatores para essa situação positiva seja exatamente pelo efeito da vacinação em massa.
Doravante, espero que tanto a população civil como as próprias autoridades sigam com mais firmeza e não retrocedam nas suas precauções, principalmente agora que virá pela frente ensaios e o próprio carnaval na sequência. Temos que ter consciência da nossa fragilidade ante essa pandemia que é avassaladora e não escolhe vítimas.
Seria bom que o governo federal parasse de brincar com a vida alheia, não usando mais invencionices, protelando certas ações em prejuízo aos mais fragilizados e necessitados de barreiras sanitárias, no caso as vacinas nas crianças e adolescentes de 5 até 11 anos, tendo ficado no compasso de espera por tempo injustificado enquanto a crise aumentava.

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