Os intrépidos covardes que calcinaram a corrupção na cultura popular brasileira, talvez nem saibam que essa prática está por muitos séculos impregnados no DNA deles, de forma transmitida pelos ancestrais europeus, descendentes do Império Romano, época do político religioso, idade média, via nossos colonizadores portugueses.
Desde o Período Colonial, 1500 até 1815, o Brasil vem se arrastando, partindo do o seu pseudo descobrimento, cujos desembarcados vieram, como descobridores financiados por Portugal, nas Naus, Santa Maria, Pinta e Nina, com eles a bordo, grande número de piolhos, ratos, sarnas, animais doentes, para abate e alimentação dos aventureiros necessitados de sobrevivência, acompanham, também, as mentes poluídas dos incautos subornadores, depravados, comunistas e corruptos sequiosos das águas impuras dos esgotos humanos, desejados por eles, que seriam despejados nas areias brancas do até então despoluído Atlântico.
A saga empreendida pelos colonizadores foi no mínimo sagaz e mirabolante, com resquício de crueldade para com os nativos que aqui encontraram índios, caboclos e lendas, além das matas, serras, animais, serrados e grotões. Agora, a terra sem limites de extensão passara ao controle dos brancos controladores do mundo material e sua obstinação pelo alheio, ou seja, ao que não lhe pertencia, cuja autoria de propriedade era apenas um pedaço de papel, ou ainda, pergaminho, ditada por outros homens do além-mar e de conformidade com seus desejos, preceitos e com conceito impositivo do ter é melhor que ser, para isso, se necessário, principalmente, matar era preciso.
Chegou com os novos proprietários, invasores, tipo MST atual, novos administradores, com Governador Geral, esses com grande maioria corruptora e corrupta, desviando minerais extraídos das terras virgens, portanto, em abundância, um deles, entre os mais famosos larápios, foi preso pela Coroa Portuguesa, pela prática dos ilícitos, contra o império. Lembrando a contemporaneidade, dizia-se inocente e jurava amor aos pobres índios, o operário de hoje, qualquer semelhança é mera coincidência.
Lembrando que as Capitanias Hereditárias se constituíam no mesmo diapasão piorado, de sempre. Os donatários pagavam os impostos adiantados, para deleite dos sevandijas que cada vez mais exigia maiores remessas, afinal, a vida na Europa estava ficando cara e era necessária à manutenção a ampliação das mordomias palacianas. Com a distensão do domínio francês, a Corte Portuguesa se transfere para o Brasil, toda família imperial aqui desembarca e presta serviços de grande relevância para a antiga colônia. As ferrovias foram implantadas, os Portos abertos ao comercio internacional, instalação do Banco do Brasil, e tantos outros projetos de relevância para o Brasil, era o Reino Unido a Portugal, compreendido de 1815 até 1822.
D. João Vl retorna a Portugal e assume seu herdeiro D. Pedro l e, em 1822, declara a independia do Brasil, dos Laços portugueses, contrariando o próprio pai, instalado no Reino de Portugal, sua origem. D. Pedro l fica até 1831 e se retira para Portugal, passando o Trono ao seu filho e herdeiro D. Pedro ll. Já estamos no período Imperial, iniciado em 1822 até 1889, esse foi o melhor governo que o Brasil teve, independentemente de modelo ou sistema, o País entrou na fase desenvolvimentista, o Imperador era antes de qualquer coisa um intelectual, poliglota, falava 23 línguas, fluente em 17 delas, amante das ciências e a arte, ele foi amigo de grandes nomes da Europa que deram enorme contribuição ao desenvolvimento científico e tecnológico, casos específicos como o cientista Louis Pasteur e Alexander Graham Bell, expoentes nas suas respectivas áreas.
D. Pedro ll fundou as primeiras faculdades de Direito no País, Pernambuco e São Paulo, com aproveitamento do material humano na sua própria administração. Assim como seu irmão, Pedro l, teve grande ajuda e influência de Maçonaria, dela participava, inclusive, D. Pedro l, deu o grito de independência com apoio direto da Maçonaria.
D. Pedro ll, também Maçom, foi deposto por conflitos administrativos com irmãos Maçons e os Militares brasileiros, que sempre fizeram parte da Maçonaria, como continuam operativos na Ordem. Mesmo sendo um dos melhores administradores do País, D. Pedro ll não ficou livre da atuação dos corruptos e corruptores, principalmente na construção dos açudes do Nordeste, no combate à seca, grandes somas de dinheiros foram desviadas por políticos e funcionários públicos.
É bom salientar, D. Pedro ll, tinha mais de 80% de apoio da população brasileira, mesmo assim, preferiu ser deportado do País a provocar uma guerra civil entre os brasileiros, pois, ele também era brasileiro e amava a terra onde nascera. Enquanto isso, a República que defendemos tanto, nasceu de um golpe de Estado, em nome do Poder, pelo Poder, sem nenhum motivo ideológico, pelo menos aparentemente, e essa desdita vem acompanhando nossa história política.
Deixando claro, tanto os golpes aos Governos e a corrupção, estão inserida na nossa cultura, independentemente de partido político, classe civil, militar ou religiosa, portanto, é um vírus que ataca o ser humano, as instituições são formadas por pessoas e essas levam para o núcleo da pessoa física toda sua malignidade, associada à ganância, inveja e apego ao Poder. É improvável que o desejo de destruição dos valores morais e materiais sejam finitos, enquanto o ser humano tiver atuação direta nos controles sociais, pode até ser contido apenas na intensidade das práticas sem eliminação do vírus, principalmente, por ser tratar de algo contaminante e de grande resistência no meio ambiente. Por enquanto não se conhece nenhum antídoto para combatê-lo, apenas placebos, sem nenhum efeito prático, nem mesmo psicológico.
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