Os primeiros trinta dias do governo Bolsonaro
- Genival Dantas
- 6 de fev. de 2019
- 2 min de leitura

Finalmente janeiro parte deixando um rastro de suor, cansaço e queixumes, foi o primeiro mês do Presidente Jair Bolsonaro no seu honroso cargo. O Brasil se viu cercado de expectativas, emoções, dúvidas e os nervos à flor da epiderme, numa demonstração clara que o fardo está pesado, mas, com auxilio dos seus companheiros inseparáveis, nessas horas, porquanto seu aspecto cansativo e de extrema capacidade operativa e extremada confiança. Muito embora o peso da carga seja menor que o das promessas feitas no decorrer da campanha eleitoral há um processo indissociável nessa questão. Na estrada do Bolsonaro não há jactância e seus passos não têm inanidades. Não obstante, poucos resultados aparentes, ele segue em direção ao cumprimento das promessas implementadas.
Na Segurança Pública o Ministro Sergio Moro se empenha com junções e parcerias fiáveis, Governadores e Secretários de Estados, apresentando a esses o projeto de Lei Anticrimes, dirimindo dúvidas, tirando as arestas antes de apresenta-lo ao Congresso Nacional, tornando-o mais fácil para aprovação em plenário. A finalidade dessa propositura é exatamente para tornar mais duro o combate às drogas, corrupção, desvio de dinheiro do erário e ações inapeláveis ao crime organizado, incluindo-se aí o terrorismo exacerbado, acarretando prejuízos ao patrimônio público e privado.
No Ministério da Educação, o titular da pasta, Ministro Ricardo Vélez Rodriguez, conquanto tenha criado áreas de atritos com seus interlocutores, em razão do radicalismo de direita que tem trabalhado, tem cumprido e desenvolvido o projeto da “Escola sem ideologia política”, procurando proporcionar uma educação mais equânime em todos os graus, na tentativa de melhorar, por conseguinte, o ensino em nosso País.
Na economia e seus apêndices o primeiro objetivo foi tratar de equilibrar as contas da Previdência Social que são deficitárias, acumulando no ano de 2018 déficits de R$195,2 bi. Há uma previsão que vão ser acrescidos mais R$54.56 bilhões, apenas em Renuncias previdenciárias, nas desonerações. Os demais problemas relacionados à pasta estão sendo levantados para serem encaminhados ao Congresso, na busca de aprovação rápida, pondo em prática todas as correções com intenção de sanar o setor. O projeto da reforma da Presidência Social será encaminhado também para aprovação do Poder Legislativo e sanção Presidencial
Esses três Ministérios representam o tripé defendido pelo Governo Bolsonaro como os mais problemáticos e de difíceis soluções, inclui-se a esses o Ministério da Saúde com a complexidade e urgência que o setor requer. Enquanto o Governo imprime ritmo no sentido de agilizar todas as urgências urgentíssimas, o Presidente Jair Bolsonaro continua internado no Hospital Albert Einstein, numa sequência de três cirurgias sendo essa última para retirada da bolsa de colostomia, resultado de uma tentativa de homicídio, que ele teve. Torcemos, pois, para que a saúde do Capitão se restabeleça o mais rápido possível e que seus adversários parem de jogar areia dentro do seu coturno, pois, ele não desistirá dos compromissos feitos ao seu povo. Deus seja louvado.

Genival Torres Dantas
Poeta e Escritor
genivaldantas.com.br
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