Os números não mentem, mas são manipuláveis (01/09/2021)
O Fato Sem Politicagem 01/09/2021
É largamente empregado o termo que os números não mentem isso é um fato isso é real, entretanto todos nós sabemos que o homem com toda sua cota de corrupção carregada no seu DNA, quando não satisfeito com alguns resultados que não lhes convém parte para o que mais usa no seu dia a dia que é a manipulação de resultados, beneficiando, claro, os seus objetivos, mesmo que alguém saia prejudicado nessa operação dolosa.
Quando se fala em política o assunto parte para o ridículo, temos acompanhado o desenrolar do desempenho geral da nossa economia, temos visto oscilações demasiadamente inconsistentes e inconsequentes, alguns resultados díspares, deixando a população em estado de perplexidade, não sabendo nem mesmo que índices seguir, tamanha é as disparidades apresentadas, a consequência disso é o receio e o medo de como agir no meio de tantas desinformações.
É sabido que a inflação ficará além do que foi projetada inicialmente, muito além dos números esperados, levando para uma perspectiva pior para o próximo ano, mesmo considerando que para o ano de 2022 a inflação será menor que a do ano em curso. Com relação aos componentes da cesta básica, estão superavitários, numa progressão bem superior aos apresentados em diversos setores da economia, exceto energia elétrica e combustível.
O quadro de confiança tem piorado para o lado do Executivo, por erro do próprio governo, a população não foi informada no devido tempo, da situação caótica que estamos passando na área dos recursos hídricos. A população devia ter sido preparada para um possível racionamento de água e energia por conta da escassez de água, com as chuvas minguadas os reservatórios não se reabastecem acarretando preocupações futuras e esse futuro está próximo.
No início do milênio, já no ano 200, o governo de Fernando Henrique Cardoso, tentou esconder a crise que vinha ocorrendo, no setor hídrico, a consequência foi terrível, o Lulopetismo explorou esse assunto resultando na derrota da situação à época e a tomada, pelo voto, da esquerda brasileira, cuja sequencia desastrosa todos nós conhecemos. Desconfio que possam ter uma repetição nada confortável para o governo Bolsonarista e a catástrofe virá de forma absoluta.
Infelizmente, temos notado um quadro generalizado de desconfiança. Somos todos suspeitos, ninguém confia em ninguém, o Executivo não confia no Legislativo que por sua vez desconfia do próprio Executivo, ficando o Judiciário desconfiando dos outros dois Poderes. Uma verdadeira roda viva e os custos dessa insensatez ficando para a população que não tendo nada com isso é penalizada pelas besteiras que os outros fazem.
Com tantas pendengas em andamento, tanto no plano político, social e econômico, nossas autoridades de plantão ficam absortas em temas ridículos e difusos sem nenhuma consonância com a realidade que nos deprime e nos maltrata. Aturdidos pelo barulho das dores das massas em constantes movimentos no entorno da sua maldição, ficamos, todos, beligerantes, brigando com a própria sombra dos rastros mal compreensíveis.
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