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Foto do escritorGenival Dantas

O sectarismo político não vai sobrestar o ódio latente








Novo governo velhas práticas 17/01/2023



A delusão tanto Bolsonarista quanto Lulopetista nos manterá na infensa por muito tempo, para muitos as eleições não passaram, para esses a vida continua como se vivêssemos em um grande palco ensaiando uma peça teatral cujo enredo trata de uma luta permanente de Poder, cujo esforço é demandado pelas correntes concorrentes, sem trégua, nem mesmo na hora de sepultar seus mortos, como assim preconiza os envolvidos nas maiores guerras mundiais.



Ao contrário dos que muitos pensam, nessa última eleição (2022) não houve vencedores, fomos todos perdedores, inclusive os que hoje estão como inquilinos do Poder Central, portanto, vitoriosos no último pleito. Continuamos com um país literalmente dividido, quase em partes iguais, com uma diferença de 2 milhões de votos, ficando a nossa República cada vez mais distante da Democracia plena, ambas as correntes usaram a Democracia para chega ao Poder.



O que de fato tínhamos em jogo era à Direita querendo continuar com sua desastrosa administração, com alguns acertos pontuais; a Esquerda na sua cantilena de sempre, fazendo uso dos canais democráticos para poder implantar seu socialismo, quase comunismo, como em outras tentativas e fadada ao fracasso pelo espírito democrático que sempre permeou o coração dos brasileiros mais autênticos e valorosos quando o assunto é em defesa da nossa Pátria.



Infelizmente, eles ancoraram seus barcos em portos brasileiros, doravante teremos que lutar mais ainda para que essa trupe de mal-acabados, pertencente a plebe política, devotos dos malfeitos, afeitos à política do menor esforço consigam desvanecer com seus projetos em pleno voo, que retorno ao desejo do brasileiro a sensação de um pesadelo desarticulado, que a nossa fé seja tão forte que até mesmo o retorno do governo anterior seja esquecido.



Não nos convém ficarmos em zigue zague, saindo de uma situação de perigo e entrando em um clima de risco absoluto. Temos uma tendência de nos portarmos como vira latas e nos mantermos nessa posição, talvez até pela falta de oportunidades em nossa vida pregressa, precisamos sobrestar com esse complexo de inferioridade, está certo que nunca tivemos zelo pelo nosso voto, nosso capital maior, se faz necessário superar essa intangibilidade.



Precisamos atingir outro nível na política, começando por rejeitar tudo que é de pouca confiabilidade, tudo que cheira a podre, os malversados e que mantém a política como uma fonte de sobrevivência pessoal, esquecer tudo aquilo que já transitou por descaminhos e usa a mentira como arma de defesa e argumentos demagogos, sem nenhuma empatia, cuja defesa é apenas projetos para crescimento pessoal, sem pensar, minimamente, nos mais vulneráveis.



Por enquanto não temos como sair desse enrosco que nos colocamos, mas nos resta o dever e a capacidade de regeneração, tomando consciência para não continuar errando, procurar dentro da sociedade que nos cerca valores pessoais que possam nos representar no futuro, a maioria desses políticos enganadores que só servem para enganar, ludibriar, desprezar e judiar da inocência do eleitor mais humilde; isso é ultrajante e abominável. Isso é um fato a ser lembrado.




Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista






































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