Pelo menos um número favorável ao Brasil diz respeito às nossas importações e exportações, em 2021 tivemos um saldo positivo na nossa balança comercial de US$ 61 bilhões, muito embora a imprensa marrom quero insinuar que é o resultado do esforço concentrado nos Estados e Municípios, informamos que a Federação é composta também pelo Brasil enquanto país.
Esse número representa um crescimento de 21,1% comparado ao ano anterior, 2020, superando o recorde de 2017, que fora de US$ 56 bilhões. Esse saldo representa as exportações de US$ 280,4 bilhões e as importações de US$ 219,4; tivemos um crescimento, comparado ao ano anterior de 34% nas exportações e 38,2% nas importações.
Um número significativo para esse resultado foi a corrente de comercio de US$ 499,8 bilhões, representando um crescimento de 35,8%, sobre o ano de 2020, justificando o crescimento da nossa produtividade. Não podemos esquecer que nossas exportações cresceram em preços (28,3%) e em quantidades exportadas (3,5%), não foi o ideal, mas o possível.
Crescemos em vendas, em 2021, para, e principalmente, EUA (44,9%), Mercosul (37%), Asean - Associação das Nações do Sudeste Asiático (36,8%), União Europeia (32,15%) e China (28%). Ainda, temos que considerar que a China ficou sem importar nossa carne Bovina por um longo período, prejudicando um pouco nosso crescimento real.
Em compensação, quando voltamos para a política pusilânime do nosso orçamento, montado pelo presidente Bolsonaro e jactância do grupo conhecido como Centrão, o farejador de verbas governamentais e sócio em todos os governos dessa nova República. Esse quadro de sequestro de orçamento vem sendo executado desde os governos Petistas.
Temos despesas obrigatórias de 93%, com base em dispêndios de 2021, contra 85% em 208, despesas obrigatórias. A margem de gastos discricionários, que seria administrado pelo Executivo, esses passaram a ser distribuídos pelo Legislativo, desenvolvido desde a época da Dilma Rousseff (2013) e turbinado pelo Jair Bolsonaro para alimentar seu sonho de Poder.
Na gestão de Eduardo Cunha na presidência da Câmara a primeira emenda constitucional aprovada foi exatamente do orçamento impositivo. Com a eleição de Bolsonaro e a negativa do Paulo Guedes que não participou da peça orçamentária em 2018, para o orçamento de 2019, os deputados fizeram o quem entenderam e tudo vem piorando.
Em 2019 foi aprovado obrigatória a execução das emendas de bancada, de autoria coletiva e das transferências diretas para Estados e Municípios, não sujeita à fiscalização. Criou ainda, alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), emendas de comissão e emendas de relator-geral, essa última conhecida como base do orçamento secreto.
Isso posto é apenas parte de um filme de terror que será reprisado em todos os cantos da República brasileira, juntado a outros desaforos que o eleitor terá que engolir neste ano eleitoral e tendo que bancar, com seus impostos arrecadados pelo governo federal e encaminhados aos partidos e políticos para despesas de campanhas de gente que nada merece do nosso povo.
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