O fato sem politicagem 17/05/2022
Definitivamente, estamos no mato sem cachorros, essa é uma expressão antiga, mas que nunca teve tão atual, mormente agora no período pré-eleitoral, quando nossos postulantes ao cargo de presidente da República não se dignificam nem mesmo a exibir, mostrando uma plataforma eleitoral, projeto de governo, qualificando suas metas, caso venha a ocupar tão relevante cargo em nosso país, esse mesmo país que vem merecendo melhor destino desde 1985.
Uma Nação que foi duramente castigada pelos sucessivos governos que se preocuparam apenas com seus projetos pessoais e políticos, com características distintas, porém depreciativas para o país, com todo tipo de vícios administrativos, com compra de votos para reeleições, assaltos ao erário público, malversação com o dinheiro da Nação e, basicamente, implantação da corrupção continuada e recorrente (governos do lulopetismo) verdadeira apologia aos desmandos.
Depois de tantos desmandos nos sentimos encurralados com a quase certeza que chegaremos ao final dessa disputa eleitoral com a inglória opção entre o atual presidente, Jair Bolsonaro, o negacionista, e o ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido como chefe de quadrilha, o maior corrupto de todos os tempos que passou por uma República Democrática, condenado em três instâncias e com seus processos suspensos pela instância superior, STF.
Nada mais triste e melancólico é perceber que temos uma Nação desprovida de qualquer critério de avaliação quando o assunto é eleições, momento que temos a definição quem vai nos governar por um período de 4 anos, com direito a reeleição, por força da lei e escolha feita através do voto secreto, sufrágio universal, quando o cidadão deveria usar o seu direito de escolha de livre independência, critério voluntário e sem escolhas pré-negociadas, e ou deturpada.
Em um país de tantas necessidades prementes, somos obrigados a fazer escolhas entre a cruz e a espada, em pleno século XXl, nesse caso, a escolha se fará entre o ruim e o pior, dependendo apenas de conceitos ideológicos, por absoluta falta de opção do eleitor e disposição de alguém que se proponha a trabalhar pelo povo, por um período mínimo, e que seja verdadeiramente, Democrata, com espírito de brasilidade, antes de tudo honesto e acima de tudo de comportamento ilibado.
Quando eu vejo imagens do nosso povo, apenas na cidade de São Paulo com 32 mil moradores de situação de rua, e 220 mil em todo Brasil, mais ainda, uma população de drogados com cifras astronômica, composta de jovens perdidos entre a esperança e a sobrevivência, em verdadeira batalha desigual, mergulhados no ostracismo, decorrente de falta de oportunidades na sociedade civil e apoio do Poder público e sua negligência para com os mais necessitados.
Enquanto nossa população padece com a fome se aproximando, não mais dos mais pobres, porém dos remediados que estão acessando a fila dos desamparados, formados pela existência de uma inflação descontrolada e resiliente, juros impraticados em países sérios, e desvios de recursos que seriam encaminhados pelo Executivo para obras mais necessárias, agora são determinadas pelo Legislativo, sobremaneira, por aliados do executivo, correspondentes aos privilegiados gatos pingados.
Nessa hora em que as expressões são mudadas apenas para atender apelos eleitoreiros, mesmo com mudança de patamar numérico, alteração de valores e quantidade de beneficiados, caso específico do projeto Bolsa Família para Auxílio Brasil, partindo de R$ 200 para R$ 400, de benefício, para famílias de baixa renda; ainda há uma fila de 1.2 milhões de pessoas para se cadastrar, verdadeiro estado de calamidade pública.
O resumo da ópera é lastimável, parece mais uma obra fúnebre, com murmúrios, choros, com resquícios de letargia, quando se espera na fila do cadafalso. Esse quadro triste, que nos remete aos tempos de antigamente, de séculos passados, trata-se da nossa realidade, sem nenhuma possibilidade de retorno, contorno ou variante, se ocorrer será para pior, mais uma dramática escolha de Sofia, principalmente, para os brasileiros que têm vergonha na cara, mas sem opção de escolha melhor.
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