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  • Foto do escritorGenival Dantas

O novo debate não teve o estofo político esperado







Velhos vícios, trapos remendados               15/08/2024

 

 

 

Com a quantidade exagerada de cacofonias expressadas no vazio das palavras mal colocadas e muitas vezes exasperadas, o debate patrocinado, na data de ontem, pelo Estadão, “Jornal O Estado de São Paulo”, em parceria com o Portal Terra e a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) seis candidatos foram desafiados ao debate, por ordem de pontuação nas pesquisas preliminares.

 

E assim se apresentaram, Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (NOVO). Como no debate anterior a preocupação maior dos candidatos foi atacar e defender seus adversários, com exceções, ficando os programas de governo para uma nova oportunidade, em decorrência do alto estoque de ódio entre os debatedores.

 

O atual prefeito, Ricardo Nunes, tentou se defender das acusações, pois ele é que tem o telhado de vidro em termos de administração, por estar investido no cargo, não pode apresentar uma plataforma de novo governo pelo tempo exíguo e sua falta de jogo de cintura para pleitear um novo mandato, ele foi pego no contra pé, pois era vice de Bruno Covas, tendo assumido pelo passamento de sua morte.

 

Guilherme Boulos, o mais desarticulado, rigidamente provocado pelo seu desafeto Pablo Marçal, tendo lhe desqualificado moralmente, reconhecendo nele um cheirador de cocaína, palavras do Marçal, tentando ainda lhe exorcizar, usando como arma uma réplica de carteira de trabalho, aludindo que o Boulos não tinha a menor intimidade com aquele documento, por falta de tempo laboral.

 

José Luiz Datena, muito embora seja do ramo da comunicação, foi o mais omisso, não correspondendo ao grande sucesso que ele tem como apresentador e comunicador, dessa forma o mais apagado. Pablo Marçal, o franco atirador, provocativo, tentando desestabilizar os demais concorrentes, sem, entretanto, ser minimamente objetivo, se anulando junto aos seus pretendentes eleitores, pela sua empáfia.

 

Tabata Amaral, por sua juventude, soube se impor quando teve oportunidade de apresentar um mínimo de plataforma política, dessa forma a mais lúcida e equilibrada. Ficando a Marina Helena com o troféu de arrogante e sem nenhum grau de empatia, sendo anulada pela sua indiferença ao ambiente. Podemos afirmar que não foi dessa feita que tivemos alguma impressão positiva dos díspares pretendentes.

 

 

 


Genival Dantas

Poeta, escritor e Jornalista



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