Novo governo velhas práticas 11/07/2023
Quem não tem memória curta, há de lembra, e quem é dos anos 1950/1960, também lembrarão do quão bonito era o hasteamento da bandeira, feito lentamente, normalmente por um dos estudantes e o consequente hino da bandeira, cantada por todos os alunos, no pátio do colégio e antes da entrada para a primeira aula. Não era colégio militar, mas colégio Diocesano, comandado pelos padres que honravam a educação no território nacional.
Havia toda uma paixão nacionalista, verdadeiro amor à Pátria, o apego aos estudos vinha do berço, desde lá fomos convencidos que esse era o caminho mais curto entre a pobreza e as possibilidades de maiores recursos na nossa fase adulta, esse caminho só dependia dos nossos esforços e a dedicação que teríamos pela família, o lar, a escola e a comunidade da qual fazíamos parte integralmente, desde as missas dominicais aos aniversários dos colegas.
O tempo passou e com ele as ilusões fizeram sua pausa, muitos cresceram naquela certeza dos sonhos futuro, alguns alcançavam seus objetivos, na sua totalidade ou não, outras desviavam do caminho reto e adentravam por descaminhos, veredas, desvios e contornos que achavam mais fáceis de conseguirem seus intentos; o próprio tempo mostrava que era o senhor da razão e mostrava quem efetivamente tinha razão, infelizmente, muito tardiamente.
Nesse momento de simulacros de porvir não tão distante, no emaranhado da desdita rançosa na mal-acabada de sopitar enganoso, surge a informação que o Ministério da Defesa em parceria com o da Educação (MEC) transborda de satisfação ao anunciar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, bandeira do Jair Bolsonaro, estava sendo encerrada, que seus alunos sejam aproveitados nos colégios estaduais e municipais, e o padrão de qualidade onde fica?
Escuta-se no furibundo impregnado no ar dessas crianças que representam o futuro do nosso país, hoje relegados a um terceiro plano, como se nada fossem aos olhos dos atuais dirigentes do Brasil, apenas por uma questão de ideologia e querendo se vingar dos militares, não querem que esses tenham acesso aos ambientes estudantis da nossa terra, agem como verdadeiros vendilhões da Pátria, tenho certeza que se trata apenas de uma parte desses caudilhos.
A sensação que tenho é de uma comunidade bem maior de políticos com alma de brasilidade, esses não vão permitir que o comunismo sarcástico não venha a vigorar em nossa terra, que essa onda seja apenas uma nuvem passageira e que o vento da discórdia leve para longe o pensamento doentio dessa gente malversadora seja definitivamente defenestrado do meio da nossa gente honesta e ciente dos seus afazeres patrióticos. Isso é um fato muito desejado.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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